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Cuidados após colisão de baixa velocidade

Márcio Martins. Fonte Cesvi | 16/06/2015 20:51
Cuidados após colisão de baixa velocidade

Naquelas batidinhas de leve no trânsito, nem sempre o proprietário do carro leva a coisa a sério – e continua a rodar como se nada tivesse acontecido. Mas muita coisa pode ter ocorrido sem que você perceba, colocando o bom estado do carro em risco, e a sua segurança também.

FLUIDOS
Em um impacto no qual a parte frontal do seu veículo foi afetada, fique atento aos vazamentos de fluidos e aos danos apresentados em peças mecânicas. No caso dos fluidos, verifique se não ocorreu nenhum vazamento. Isso abrange:
1. Líquido de arrefecimento do motor
2. Óleo da direção hidráulica
A verificação desses fluidos é de extrema importância, pois, no caso de um vazamento do líquido de arrefecimento do motor, pode ocorrer o superaquecimento do conjunto mecânico. No caso do vazamento do óleo da direção hidráulica, o veículo irá apresentar uma certa rigidez, dificultando a sua condução.

COMPONENTES
Os principais componentes a serem inspecionados nesse tipo de colisão, para que você possa rodar com o veículo, são:
1. Radiador
2. Eletroventilador
3. Correias
Caso tenha dúvida sobre a inspeção desses componentes, faça a remoção do veículo com guincho até a oficina, para que a extensão do dano possa ser analisada por profissionais. Assim você evita maiores prejuízos e riscos à sua segurança.

1. RADIADOR
É um componente responsável pela troca de calor no sistema de refrigeração do motor. Os danos a esse componente geralmente ocorrem devido ao deslocamento estrutural que é causado em uma batida. Um jeito simples de identificar se houve danos ao radiador é a inspeção visual. O primeiro passo é verificar se não houve vazamento do líquido de arrefecimento do motor, pois, devido ao deslocamento do componente, podem ocorrer rupturas em sua carcaça, gerando o vazamento do fluido refrigerante.

2. ELETROVENTILADOR
É comum, nas colisões em que a parte frontal do veículo é afetada, ocorrer o travamento da hélice conhecida como ventoinha do eletroventilador (componente responsável pela circulação forçada do ar pelas aletas do radiador). Isso ocorre devido ao deslocamento de componentes que fazem com que a ventoinha não esteja livre durante o seu acionamento automático. Isso pode fazer com que o motor apresente superaquecimento.

3. CORREIAS
Em motores alocados na posição longitudinal, é necessário verificar se as correias e polias não entraram em contato com algum componente. No caso de polias presas ou empenadas, pode ocorrer o rompimento das correias de acessório – e elas são ligadas ao sistema de direção hidráulica, deixando a direção dura caso se rompam, dificultando a condução do veículo. Além disso, pode ocorrer a parada total do veículo devido a essas correias também serem ligadas com o alternador (componente responsável por converter a energia mecânica em energia elétrica). Com a falta de funcionamento do alternador, a energia necessária para o funcionamento do motor não é suprida, fazendo com que a bateria descarregue e o veículo pare.
Atenção: No caso do rompimento da correia sincronizadora (correia dentada), a situação é mais crítica. Essa correia é interligada ao comando de válvula e a polia do virabrequim. Se essa correia se rompe com o motor em funcionamento, o comando para de girar e os pistões entram em contato com as válvulas que travaram abertas, gerando o empenamento dessas peças.

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