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Cidades

Estado quer leitos para covid no Hospital do Câncer e Santa Casa

Geraldo Resende afirmou na transmissão ao vivo desta manhã pretende ampliar vagas de UTI na Capital

Leonardo Rocha | 04/07/2020 11:10
Hospital do Câncer Alfredo Abrão, na área central de Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)
Hospital do Câncer Alfredo Abrão, na área central de Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, afirmou na transmissão ao vivo desta manhã que o Estado em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, pretende ampliar o número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na Capital, devido o aumento exponencial de casos nas últimas semanas. A cidade já lidera o número de contágios em Mato Grosso do Sul.

“Campo Grande ultrapassou Dourados, sendo a cidade agora com mais casos, o que nos traz preocupação. Vamos precisar ampliar os leitos na Capital para dar conta da demanda de urgência”, disse o secretário, durante a live de hoje (4).

Ele contou que houve uma reunião nesta manhã com o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, para tratar da questão. Já adiantou que haverá 18 novos leitos no Hospital do Câncer e que terá ampliação para pacientes de covid na Santa Casa e em hospitais privados da Capital.

“Nossa intenção é estarmos preparados para que não faltem leitos (UTI), aqui na Capital”. Campo Grande chegou neste sábado (04) a 3.029 casos de covid-19, sendo que dos 524 contágios registrados nas últimas 24 horas no Estado, 284 são na Capital.

Geraldo ressaltou que na região de Campo Grande houve um aumento de 743% de casos se compararem a 21° semana da pandemia, com a 27° (semana). “Se continuar neste ritmo não vamos conseguir atender a todos os pacientes”.

Outros leitos – O secretário também citou novos leitos no interior do Estado, entre eles 10 em Costa Rica, 10 que já estão na fase final em Naviraí, assim como mais 6 (leitos) em Jardim e 5 em Coxim, que aguardam a devida habilitação do Ministério da Saúde. “Estamos trabalhando com os municípios para aumentar o número de leitos. Dizem que o pico será em julho, agosto ou até setembro, por isso temos que superar este desafio”.

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