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Cidades

Dia de protesto começa com escolas públicas vazias e avisos na porta

Servidores das escolas das redes municipal e estadual em Campo Grande aderiram ao protesto a ser realizado hoje, contra a reforma da Previdência

Silvia Frias e Mirian Machado | 22/03/2019 08:20
Na escola Arlindo Lima, aviso aos pais e alunos sobre protesto e paralisação (Foto: Henrique Kawaminami)
Na escola Arlindo Lima, aviso aos pais e alunos sobre protesto e paralisação (Foto: Henrique Kawaminami)

Em dia de paralisação dos servidores da Educação, o movimento é praticamente nulo nas escolas públicas em Campo Grande. Os alunos receberam avisos durante a semana sobre a manifestação hoje, na Praça do Rádio Clube, organizada contra a reforma da previdência.

Nas escolas estaduais Maestro Frederico Liebermann (Monte Castelo), Amando de Oliveira (Vila Piratininga) e Joaquim Murtinho (na região central), portões fechados e nenhuma movimentação. Na Escola Municipal Professor Arlindo Lima, há um aviso na porta da instituição sobre a suspensão da aula hoje.

Na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, a paralisão terá adesão somente dos professores. No local, servidores do administrativo trabalham normalmente. A informação é que a aula será reposta, mas ainda sem data definida. Em nota, o governo de MS repassou que o dia não trabalhado será descontado.

Na Emei Regina Sebben, pais foram avisados dia 20 sobre protesto (Foto/Reprodução)
Na Emei Regina Sebben, pais foram avisados dia 20 sobre protesto (Foto/Reprodução)

No aviso enviado por meio dos estudantes aos pais, os professores informaram que a paralisação de 24h é protesto pelo projeto da reforma previdenciária. Na Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Regina Sebben, na Vila Margarida, o recado foi dado no dia 20.

Por conta do protesto, não haverá aula na rede municipal de Campo Grande e, provavelmente, em 100% da rede estadual, conforme expectativa da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

O protesto foi definido em assembleia da Fetems, com participação de 74 Sinteds (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação).

Única escola aberta encontrada pela reportagem: protesto não terá adesão dos servidores do administrativo (Foto: Henrique Kawaminami)
Única escola aberta encontrada pela reportagem: protesto não terá adesão dos servidores do administrativo (Foto: Henrique Kawaminami)
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