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Cidades

Saúde confirma 1º caso de varíola dos macacos em Campo Grande

Homem viajou para SP e apresentou sintomas no dia 29 de junho, tendo o exame confirmado para a doença

Silvia Frias | 15/07/2022 14:31
Erupções na pele, um dos sintomas da varíola dos macacos. (Foto/Divulgação)
Erupções na pele, um dos sintomas da varíola dos macacos. (Foto/Divulgação)

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou o primeiro caso da varíola do macaco (Monkeypox) em Mato Grosso do Sul. Trata-se de homem de 41 anos, residente em Campo Grande, que tinha viajado para São Paulo entre os dias 16 e 19 de junho.

De acordo com a nota da SES, o homem começou a apresentar sintomas no dia 29 de junho, como febre adenomegalia (ínguas), erupção cutânea no dorso e na e genitália. A confirmação da doença foi feita por meio de exame realizado em laboratório de referência no Rio de Janeiro.

O paciente está em isolamento domiciliar, não precisou ser hospitalizado e já está com lesões cicatrizadas, sem risco de transmissão. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Campo Grande e a Vigilância em Saúde do Estado acompanham o caso.

Conforme informações anteriores, este paciente já estava no radar de monitoramento, sendo o 4º caso suspeito da doença. Os outros três casos já foram descartados pela SES.

De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, no dia 11 de julho, o Brasil já tem 219 casos confirmados de varíola dos macacos. São Paulo tem o maior número, 158, seguido do Rio de Janeiro, com 34 confirmações.

Também há casos confirmados nos estados de Minas Gerais (14), Paraná (três), Rio Grande do Sul (três), Ceará (dois), Rio Grande do Norte (dois), Goiás (dois) e Distrito Federal (um).

Segundo a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) a doença é transmitida, principalmente, por contato direto ou indireto com sangue, fluídos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados.

A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.

A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.

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