Alvo do Gaeco é fraude na compra de materias de limpeza para escolas

A operação Clean, realizada pela 30ª Promotoria de Justiça com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), cumpriu 6 mandados de busca e apreensão em Campo Grande. Foram recolhidos celulares, notebooks e documentos. A denúncia é de fraude à licitação, além de peculato, corrupção e associação criminosa.

Os alvos são as empresas vencedoras de pregão em 2018 da Secretaria de Estado de Educação, contratadas para fornecer materiais de limpeza à rede estadual de ensino.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Campo Grande e "tiveram como alvos as empresas vencedoras do pregão, seus proprietários e respectivo procurador, além de servidor público que, à época, era encarregado do termo de referência para a deflagração do procedimento licitatório".

Uma das paradas na manhã de hoje foi em escritório de advocacia, na Rua Marquês de Lavradio, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande. No local, placas indicam o atendimento de duas duplas de profissionais. A reportagem não conseguiu contato com os advogados.

A 30ª promotoria atua para proteção do patrimônio público e reparação de danos ao erário. O Campo Grande News tentou contato com o titular, mas foi informado de que promotor Fabio Ianni Goldfinger está acompanhando a operação.  A OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) foi comunicada e também acompanha a ação no escritório, mas diz ainda não saber o motivo da operação.

Também pedimos informações à Secretaria de Estado de Educação sobre as denúncias do Ministério Público Estadual, que ainda não enviou resposta.