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Capital

Acusado de pegar filhos "à força" rebate e atribui "casos graves" à mãe

Pai afirma que a ex mulher sequestrou crianças e que por motivos sérios, perdeu a guarda

Mirian Machado | 11/01/2021 18:17
Momento em que a avó paterna saí do apartamento levando uma das filhas da cabelereira. (Foto: Direto das Ruas)
Momento em que a avó paterna saí do apartamento levando uma das filhas da cabelereira. (Foto: Direto das Ruas)

Bacharel em direito, de 50 anos, pai de crianças de 3 e 5 anos, rebate a declaração da ex-mulher, de 36 anos, exposta nas redes sociais nesta segunda-feira (11), de que teria pego os filhos sem o consentimento dela. “Como uma mãe perde a guarda dos filhos para um monstro? Algo não bate”, questiona.

Ao Campo Grande News, sem dar muitos detalhes, ele relata que desde sempre as crianças moram com ele e que "casos graves" por parte da ex a impediram de ter a guarda e de até pernoitar com os filhos.

Conforme o pai, a mulher descumpriu ordem judicial. Ela teria ido, na data estipulada para ver as crianças, porém não as devolveu. “Ela sequestrou eles por 10 dias. Eu não sabia onde eles estavam. Um desespero total. Foi preciso pedir busca e apreensão e isso foi feito”, conta sobre o oficial ter pegado as crianças no último sábado.

O pai ainda afirma que em casa as crianças são muito bem cuidadas por tanto por ele, quanto pela avó e tias. “Eu que levo na escola e busco pessoalmente”, disse.

Ainda segundo o homem, em momento algum quis ficar com a guarda só para ele e que sempre optou pela compartilhada, mas a mulher teria perdido "por questões que ela mesma ocasionou", sem dar detalhes do que seria.

Sobre o vídeo das crianças chorando no momento em que eram levadas da casa da mulher, ele afirma que elas estavam "desesperadas", pois estavam indo com estranhos. “Ela [ex] ainda está cometendo um crime em divulgar a imagem dos nossos filhos. Independente de quem, eu ou ela, jamais deveríamos expor as crianças a esse ridículo".

Violência doméstica - Sobre os casos de violência doméstica - a mulher registrou 10 boletins contra ele durante o relacionamento -, o bacharel afirma: "boletim de ocorrência é só ir fazer". “Infelizmente, a Casa da Mulher Brasileira só ouve a parte da mulher”, afirmou.

Ele ainda explica que é bem resolvido, que não existe a história de que ele não aceita o fim do relacionamento e que a medida protetiva foi pedida pela mulher por desespero ao perder a guarda das crianças.  “Agora, está me ofendendo, publicando unilateralmente nas redes sociais. Incitando ódio. Isso é perigoso”, conta.

Caso - A mulher fez um desabafo nas redes sociais onde conta que o ex marido com vários registros de violência doméstica teria pego a guarda das crianças e sequer foi avisada. “No último sábado, tocaram a campainha e quando atendi era o oficial de Justiça para levar meus filhos. Não fui avisada, só chegaram e tive de entregar as crianças”, explica a mãe

A mãe explicou que acredita que uma fala durante audiência para decidir sobre a guarda pode ter influenciado na decisão da juíza que analisou o caso. “Eu questionei que se para ter paz eu teria que ir embora daqui. Depois disso, a juíza deu guarda unilateral por acreditar que eu poderia fugir e levar as crianças. Nem ao menos me ouviu, não quis saber sobre todas as denúncias contra ele”, revela.

Ela ainda conta que foi casada com o ex-marido por cinco anos e que está separada há 4. No entanto, segundo ela, o homem nunca aceitou o fim do relacionamento e a perturba desde então. Ele ainda teria descumprido ordem para colocar tornozeleira e medida protetiva para se aproximar dela.


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