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Capital

Após ameaça de fechar UTIs, maternidade terá R$ 23 milhões anuais para custeio

Prefeitura reajustou contrato com a Maternidade Cândido Mariano, dona de quase metade das vagas de UTI neonatal do SUS na Capital

Anahi Zurutuza | 07/08/2020 13:31
Maternidade Cândido Mariano tem quase metade dos leitos de UTI neonatal da rede pública de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Maternidade Cândido Mariano tem quase metade dos leitos de UTI neonatal da rede pública de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

A Prefeitura de Campo Grande reajustou o contrato com a Maternidade Cândido Mariano em R$ 4,2 milhões. O valor do convênio para a prestação de serviços ao município passou de R$ 19.143.155,88 para R$ 23.343.155,88, conforme publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (7).

Para tanto, a prefeitura se comprometeu a repassar o valor em parcelas mensais de R$ 1.945.262,99. A nova contratualização é retroativa a julho deste ano.

Em junho, mais uma vez em dificuldades financeiras, a maternidade anunciou que poderia fechar metade dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal que atende pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Dos 20 leitos destinados à rede pública, dez estavam em perigo.

Os dez leitos que tinham risco de fechar ficam na UTI 1 do hospital e têm financiamento da prefeitura, Estado e União, mas o município é a responsável pelo maior valor.

O hospital tem outras duas alas de unidade intensiva, sendo uma com dez leitos da rede pública e a outra com seis leitos para convênios médicos. Neste cenário, a maternidade, com seus 20 leitos SUS, reponde por quase metade das vagas disponíveis para os recém-nascidos na rede pública, que chega ao total de 44.

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