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Capital

Após simular “Baleia Azul”, jovem denuncia pastor por estupro na Capital

Moça disse que mensagens podem comprovar denúncia e que pastor dizia que se não fosse dele, ela não seria de mais ninguém

Aline dos Santos e Guilherme Henri | 21/08/2017 08:00

Uma jovem de 20 anos denunciou um pastor por estupro em Campo Grande. O crime foi em dezembro do ano passado, durante carona para a igreja. Ela relata que ele a tocou em partes íntimas. Diante de sua recusa, o homem teria passado a persegui-la, rondado sua casa, escola e por meio de mensagens no celular.

De acordo com o delegado Cleverson Alves dos Santos, plantonista da Depac Piratininga (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), o caso veio à tona na noite de sábado (dia 19), quando a irmã procurou a polícia preocupada com o comportamento da jovem.

Ela expressava intenções suicidas em postagem do Facebook e se automutilava, com cortes no braço. Ainda conforme a irmã, a mudança na personalidade aconteceu em dezembro, depois que a irmã passou a frequentar uma igreja evangélica.

Na delegacia, a jovem primeiro disse ao delegado que estava no “Baleia Azul”, mas caiu em contradição ao não saber informar quem orientava os desafios suicidas, nem o DDD do telefone da pessoa.

Depois, mudou a versão e relatou o estupro. Ela disse que as mensagens podem comprovar a denúncia e que o pastor dizia que se não fosse dele, ela não seria de mais ninguém. A perseguição teria acontecido até o mês passado.

A jovem identificou o pastor, mas ele ainda não foi ouvido. O caso foi registrado como estupro e investigação por induzir a suicídio. Desde 2009, a lei mudou e passou a enquadrar como estupro o que antes era classificado como ato libidinoso.

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