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Capital

Julgamento sobre suspensão da mudança de nome da Guarda será amanhã

Ação é movida pela AOFMS (Associação dos Oficiais Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul)

Adriano Fernandes | 19/02/2019 22:11
Policiais Municipais durante patrulhamento na Capital. (Foto: Divulgação)
Policiais Municipais durante patrulhamento na Capital. (Foto: Divulgação)

Será realizada nesta quarta-feira (20) a primeira audiência da ação movida pela AOFMS (Associação dos Oficiais Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul) que pede a suspensão do nome Polícia Municipal, designada aos guardas municipais da Capital, desde outubro.

A associação alega que a alteração na Lei Orgânica de Campo Grande, que discurre sobre a nomenclatura dos agentes concede atribuições “inconstitucionais” aos servidores do município.

A audiência está marcada para as 14h no plenário do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, no Parque dos Poderes e promete aumentar a tensão que se instaurou entre os profissionais das duas categorias. 

Impasse – A mudança de nome atiçou uma “rixa” entre as instituições, resultando em troca de acusações e até ameaças. Depois de uma discussão sobre o assunto em um grupo de policiais no WhatApp, até um boletim de ocorrência foi feito contra um coronel da PM. 

Logo depois, um policial militar foi detido em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do Nova Bahia. No dia, um sargento da PM teria se desentendido com uma enfermeira e foi detido pelos municipais. A abordagem foi questionada pelos militares que alegaram agressão.

No último dia 1º os policiais municipais teriam localizado duas bicicletas abandonadas no bairro Estrela do Sul e e levado à base da Polícia Municipal, no mesmo bairro. Porém, dois dias depois um coronel da Polícia Militar, pai do dono de uma das bicicletas, que teria sido furtada no Parque dos Poderes, invadiu armado à base da Polícia Municipal e deu ordem de prisão ao policial do município.

A Secretaria Municipal de Segurança, inclusive, teria oficiado o Ministério Público do Estado, Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e a própria Corregedoria da Polícia Militar, dentre outros órgãos, pedindo a apuração da suposta “perseguição” dos militares ao servidores do município.

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