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Capital

Apesar de bandeira vermelha, prefeito avisa que nada muda no toque de recolher

Segundo Marquinhos Trad, aumento de casos e lotação de leitos é decorrente da demanda do interior

Silvia Frias e Clayton Neves | 25/02/2021 10:19
No mapa, Campo Grande entrou na classificação de alto risco para covid-19 (Foto/Divulgação)
No mapa, Campo Grande entrou na classificação de alto risco para covid-19 (Foto/Divulgação)

A volta à classificação de bandeira vermelha para Campo Grande no índice de alto risco para contaminação de covid-19 não altera o atual período de toque de recolher, avisou nesta manhã o prefeito Marquinhos Trad (PSD). Ele acredita que a avaliação crítica do mapa do Prosseguir se deve ao entorno, à macrorregião que abrange 34 municípios

Apesar de quase todas as cidades no entorno receberem bandeiras mais amenas, laranja ou amarela (veja no mapa), Marquinhos diz que a superlotação acaba registrada em hospitais da Capital. “Só ontem, Campo Grande recebeu 20 pacientes do interior do Estado”, disse o prefeito.

Desde o Carnaval, o comércio ganhou mais uma hora de funcionamento à noite. O início do toque de recolher em Campo Grande passou de 22h para às 23h e vai até 5h.

Pela classificação de bandeira vermelha do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), a cidade deveria adotar medidas mais rígidas, como fechamento de atividades não essenciais e ampliação do toque de recolher.  Mesmo assim, nesta semana, o Município também autorizou a volta das aulas presenciais em faculdades e aumentou para 50% a lotação de salas da rede particular.

Durante entrega dos valores do Nota Premiada, na Central do Cidadão, Marquinhos Trad atribuiu o avanço da covid aos efeitos do Carnaval. A Capital não decretou ponto facultativo, mas muitos municípios no interior resolveram dar folga ao funcionalismo.

Na avaliação do prefeito, o aumento da ocupação de leitos na Capital é resultado sequencial da quinzena pós-folia, porque muitas pessoas aproveitaram o ponto facultativo em suas cidades para viajar ou participar de eventos.

Pelo mapa de gestão de leitos da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a macrorregião de Campo Grande tem índice de ocupação de 84,89% dos leitos destinados a pacientes com SRAG/Covid-19. Para todo o Mato Grosso do Sul, o percentual chega a 82,28%.

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