Com 42 passagens pela polícia, homem furta casas e igreja no Jardim Itamaracá

Conhecido como "Testinha", jovem de 21 anos tem furtado várias casas na região do Jardim Itamaracá, em Campo Grande. Nem a igreja do bairro e a casa de um pastor escaparam do bandido, que tem 42 passagens pela polícia e foi solto no último mês, depois de ser preso em flagrante com dois menores de idade por furto.

Só na última semana pelo menos quatro locais foram alvos do bandido, em um deles a ação foi flagrada por câmeras de segurança. Em menos de 25 minutos "Testinha" invade uma casa, pulando o muro, rouba diversos pertences e vai embora usando camiseta e tênis da vítima. O crime do vídeo aconteceu no dia 4 de agosto, na Rua Joana Maria de Souza, veja abaixo.

A dona da casa, uma mulher de 30 anos, contou que o prejuízo foi de R$ 5 mil. "Ele levou notebook, semijoias, caixa de som, roupas com etiqueta, echodot, celulares, tênis, bolsa, mochila e R$ 300 em espécie. É um absurdo que mesmo identificado ele esteja solto nas ruas, a gente fica refém. Mesmo com alarme, câmera, cerca elétrica, não temos segurança nenhuma", disse a vítima.

Na madrugada de sexta para sábado "Testinha" também invadiu e arrombou uma igreja evangélica do bairro. "Ele forçou a porta lateral, conseguiu arrombar, entrou e furtou os envelopes que estavam com as ofertas. Não temos câmera de segurança, mas um vizinho testemunhou o crime", contou o publicitário Anderson Solano, de 42 anos, membro da igreja.

Conforme Anderson, o furto acontece por volta das 2h da madrugada, e horas depois, perto das 10h da manhã, "Testinha" invadiu outro local. "Ele tentou furtar a casa do nosso pastor também, mas assim que ele pulou para dentro da residência a esposa do pastor chegou de carro. Ele pulou de volta pra rua e fugiu", relata o publicitário.

Outros moradores da região também já foram vítimas de "Testinha", que mora no Bairro Lagoa Dourado, próximo aos locais onde cometeu os crimes recentes. "É preciso alertar a população, precisamos de policiamento e esses bandidos precisam ficar presos. A polícia prende e logo depois eles estão nas ruas cometendo os mesmos crimes de novo", desabafou outra moradora da região, que pediu para não ser identificada por medo de "Testinha".