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Capital

Familiares de mulher morta pelo neto cobram Justiça durante julgamento

Vestidos com camiseta branca com a foto da vítima estampada e a frase: Queremos Justiça, o grupo clama por Justiça

Viviane Oliveira e Guilherme Henri | 19/02/2019 08:15
Familiares em frente ao Fórum e pedem pena máxima o neto que matou a avó  (Foto: Guilherme Henri)
Familiares em frente ao Fórum e pedem pena máxima o neto que matou a avó (Foto: Guilherme Henri)

Os familiares de Madalena Mariano de Mattos Silva, 59 anos, agredida até a morte pelo próprio neto, Weikmam Agnaldo de Mattos Andrade da Silva, 23 anos, fizeram manifestação em frente ao Fórum antes do julgamento nesta terça-feira (19). O rapaz foi denunciado pelos crimes de homicídio qualificado pelo motivo fútil, ocultação de cadáver e fraude processual. O caso aconteceu na casa onde o neto vivia com a avó, em maio de 2016, no Bairro Itamaracá. Desde o crime, Weikmam está preso no Instituto Penal de Campo Grande.

Vestidos com camiseta branca com a foto da vítima estampada e a frase: "Queremos Justiça", o grupo pede pena máxima para o acusado. “Ele foi criado pela avó desde os 9 anos. Era um menino normal. Nunca teve algo entre os dois que levantasse suspeita ou justificasse tamanha crueldade”, diz uma das sobrinhas da vítima, Débora de Mattos, 35 anos. A mãe de Weikmam mora em Cuiabá e deve acompanhar o júri.

Segundo denúncia do Ministério Público, o jovem asfixiou Madalena e bateu a cabeça dela no chão até a morte. Em seguida, ele tentou limpar o local do crime e levou o corpo da vítima para uma estrada vicinal próxima do bairro. Estranhando o sumiço de Madalena, uma sobrinha foi até a delegacia para registrar boletim de ocorrência por desaparecimento.

Os investigadores, então, foram até a casa e encontraram vestígios de sangue e outros sinais do crime. Ao fim dos trabalhos, Weikmam chegou na casa. No começo ele negou, mas depois confessou o crime, alegando que, após a morte da avó, poderia vender os pertences da casa e pagar uma dívida de R$ 3,7 mil.

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