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Capital

Golpista é preso ao comprar moto com RG falso de major morto em Bonito

Documento foi comprado de morador do Jardim Los Angeles; Ezio Miranda foi preso ao tentar comprar uma motocicleta no valor de R$ 16 mil

Kerolyn Araújo e Mirian Machado | 24/04/2019 06:46
Major foi morto a facadas na noite do dia 14 de abril em Bonito. (Foto: Arquivo Pessoal)
Major foi morto a facadas na noite do dia 14 de abril em Bonito. (Foto: Arquivo Pessoal)

Ezio Miranda Fernandes, de 52 anos, foi preso na noite de ontem (23) no bairro Santa Fé, em Campo Grande, ao tentar comprar uma motocicleta usando um RG falso no nome do major da reserva do Exército, Paulo Settervall, 57 anos, que foi assassinado a facadas no último dia 14 em Bonito, cidade distante a 257 quilômetros da Capital. O homem já havia adquirido três televisões em uma outra loja com o mesmo documento.

Segundo informações do boletim de ocorrência, Ezio foi até uma loja e tentou comprar uma motocicleta no valor de R$ 16.832,48 usando um RG no nome de Paulo Settervall. Os funcionários lembraram que o nome apresentado no documento era o mesmo do major assassinado em Bonito e acionaram a polícia.

Ezio assumiu que comprou o RG de um desconhecido morador do Jardim Los Angeles. Ao vender o documento para o suspeito adquirir produtos em lojas da cidade, ele também teria indicado Jallyson Braga da Silva, 30 anos, como receptador dos objetos.

À polícia, Ezio contou que antes de tentar comprar a motocicleta, ele teria efetuado a compra de três televisões, sendo duas delas de 50 polegadas, em uma loja usando o RG no nome de Paulo. Os aparelhos teriam sido vendidos para Jallyson no valor de R$ 2.400,00.

Policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) foram até a casa de Jallyson, no bairro Universitário. No local, eles encontraram uma das televisões compradas de Ezio, além de uma pistola calibre 380. O suspeito ainda tentou esconder um aparelho celular embaixo do sofá.

Jallyson relatou à polícia que comprou as televisões de Ezio e que uma delas teria vendido por R$ 1.200,00 para o seu irmão, Wallyson Braga da Silva, 33 anos.

Os três envolvidos foram encaminhados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. Wallyson pagou fiança e já foi liberado. Os outros dois envolvidos continuam presos. 

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