ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Homem que matou mecânico após briga de trânsito vai a júri popular

Nadyenka Castro | 26/11/2011 13:49

Flávio de Assis Alves atirou em Maurício Debortoli no bairro Santo Antônio, em 2009. O juiz Aluízio Pereira dos Santos mandou Flávio e também Ricardo dos Reis Scuria, apontado dono da arma utilizada no crime, a julgamento do Conselho de Sentença

Vai a júri popular Flávio de Assis Alves, 30 anos, que confessou ter matado o mecânico Maurício Debortoli, na época com 36 anos, na madrugada do dia 7 de junho de 2009, no bairro Santo Antônio, em Campo Grande. O crime aconteceu após uma briga de trânsito entre eles.

Conforme sentença de pronúncia do juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, também será submetido a julgamento do Conselho de Sentença - formado por sete pessoas - Ricardo dos Reis Scuria, apontado como dono da pistola calibre 380 de onde saiu o tiro que matou Maurício.

Flávio é acusado de homicídio qualificado pelo motivo fútil. A data do júri popular ainda não foi marcada.

O crime ocorreu após leve colisão entre os carros dirigidos por autor e vítima na avenida Tamandaré. Flávio conduzia um Gol e Maurício uma caminhonete L-200.

Na versão de Flávio à Polícia, após o acidente, Maurício o seguiu até o bairro Santo Antônio onde o carro de passeio apresentou problemas mecânicos. Os dois voltaram a discutir e, segundo o autor, a vítima pegou a arma de fogo e em luta com o mesmo, o desarmou e houve o tiro, que conforme Flávio, foi acidental.

Após a morte, Flávio fugiu para Dourados e se apresentou três dias depois, entregando também a pistola. Ele ficou preso, mas, aguarda julgamento em liberdade por determinação do Tribunal de Justiça.

Ricardo Scuria é apontado como dono da arma. De acordo com denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), ele escondeu a pistola no carro de Maurício poucas horas antes do crime.

A defesa de Flávio alega que ele agiu por legítima defesa, já a de Ricardo, contesta que o tiro que atingiu a cabeça de Maurício tenha saído da sua pistola. O primeiro já foi condenado por dirigir embriagado e o segundo não tem antecedentes criminais.

Nos siga no Google Notícias