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Capital

Já condenado a 78 anos de prisão, "Pedreiro Assassino" encara 6º júri hoje

Homem é réu por 7 homicídios em Campo Grande

Dayene Paz | 20/07/2022 08:46
José Jesus, morto e enterrado por Pedreiro Assassino, em Campo Grande. (Foto: Divulgação)
José Jesus, morto e enterrado por Pedreiro Assassino, em Campo Grande. (Foto: Divulgação)

Acumulando pena de 78 anos de prisão, o "Pedreiro Assassino" Cleber de Souza Carvalho, de 45 anos, encara pela 6ª vez o Tribunal do Júri, em Campo Grande. Dessa vez, Cleber é julgado pelo assassinato de José Jesus de Souza, de 45 anos. O réu ficou conhecido por assassinatos em série, na Capital, e foi preso em 2020, confessando todas as mortes.

José Jesus ficou desaparecido por cerca de três meses e o corpo dele foi encontrado em 15 de maio de 2020, enterrado em área próximo à Rua Ráza, no Bairro Sírio Libanês. A vítima só foi encontrada após a descoberta dos primeiros corpos, pois foi quando Cleber acabou afirmando que matou José e apontou a localização do corpo.

O serial killer, que ficou conhecido como "Pedreiro assassino" foi preso em 2020 e na época, sob investigação da DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídio), foram feitas escavações, sendo que sete vítimas foram encontradas: José Leonel Ferreira Santos, de 61 anos, Timótio Pontes Roman, de 62, José Jesus de Souza, 45 anos, Roberto Geraldo Clariano, 50, Hélio Taíra, 74, Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, e Flávio Pereira Cece, de 34 anos.

As sete vítimas já identificadas do "Pedreiro Assassino". (Arte: Ricardo Oliveira)
As sete vítimas já identificadas do "Pedreiro Assassino". (Arte: Ricardo Oliveira)

Cleber sempre agia pensando em ficar com algo das vítimas, sejam imóveis ou outros bens materiais, como veículos.

Júris - Ele começou a ser julgado este ano e já foi condenado por cinco assassinatos, sendo a 15 anos de prisão no primeiro júri pela morte de Roberto Geraldo e 18 anos no segundo júri, pela morte de Timóteo Pontes. Dias depois, a justiça acabou reduzindo a pena do homicídio de Timóteo em três anos, sendo fixada em 15 anos de prisão.

No terceiro julgamento, foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver do próprio primo, Flávio Pereira. No quarto, Cleber foi condenado a uma pena de 15 anos de prisão pela morte de Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, em abril de 2019. Em abril, foi julgado pela morte de José Leonel Ferreira, condenado a 18 anos, 6 meses e 30 dias de prisão.

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