ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Manifestantes almoçam na prefeitura e deixam local com promessa de reunião

Moradores chegaram ainda pela manhã de ônibus pedindo apoio do prefeito para serem despejados

Guilherme Henri e Kerolyn Araújo | 12/12/2018 14:06
Manifestantes almoçando em frente a prefeitura (Foto: Marina Pacheco)
Manifestantes almoçando em frente a prefeitura (Foto: Marina Pacheco)

Depois de comer marmitas, os cerca de 600 manifestantes das comunidades Samambaia e Homex deixaram o pátio da prefeitura com a promessa de uma reunião – ainda sem data - com o prefeito Marquinhos Trad.

Os moradores chegaram ainda pela manhã de ônibus pedindo apoio do prefeito para serem despejados. A área do Samambaia é ocupada, atualmente, por 470 famílias e a da Homex, por 1,2 mil famílias.

O representante da Homex Wilson Vasques, 44 anos, disse que o diretor-presidente da Emha (Empresa Municipal de Habitação), Enéas José de Carvalho se comprometeu a passar as informações para o prefeito e marcar uma reunião. “Esta reunião vai ser feita com 22 representantes de cada comunidade”, explicou.

Já o representante da comunidade Samambaia, Adavilson dos Santos, 39 anos, disse que os manifestantes resolveram ir embora, porque o proposito deles não foi atendido. “Não foi proveitoso já que não conseguimos falar com o prefeito. A prefeitura alega que não tem condições de desapropriar para comprar a área dos donos”, detalha.

Antes da reunião os manifestantes tentaram levantar acampamento no canteiro da Afonso Pena, ação impedida pela Polícia Municipal.

Histórico - No último dia 26 de novembro foi confirmada a reintegração de posse das áreas particulares durante a audiência entre prefeitura, MPE (Ministério Público Estadual), Secretaria de Segurança Pública do Estado e defesa das comunidades.

O prefeito pontuou que se trata de uma decisão judicial e que no caso do Samambaia, por exemplo, foi o proprietário da área quem entrou com o pedido de reintegração.

Marquinhos reiterou que todas as casas foram construídas em áreas de preservação permanente (APP) em ruas, em calçadas e o fato deles estarem na lista da Emha há muito tempo, não lhes dá o passaporte para invadir áreas.

Contudo, o prefeito ressaltou que o secretário de segurança do Estado iria traçar um planejamento com a melhor maneira para se cumprir a liminar.

Moradores das comunidades Samambaia e Homex pela manhã na prefeitura (Foto: Marina Pacheco)
Moradores das comunidades Samambaia e Homex pela manhã na prefeitura (Foto: Marina Pacheco)
Nos siga no Google Notícias