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Capital

Vídeo com Rafael no capô reforça versão de “brincadeira” que acabou em morte

Imagens mostram momento em que Mariana assume direção do carro com namorado do lado de fora

Clayton Neves | 17/05/2021 14:20



Imagens a que a Polícia Civil teve acesso confirmam versão apresentada por Rafael de Souza Carrelo, de 19 anos, e podem dar novos rumos às investigações da morte de Mariana Vitória Vieira Lima, de 19 anos. No vídeo, gravado momentos antes de a garota ser atropelada, Rafael aparece em cima do automóvel enquanto a vítima conduz o veículo, dando peso ao depoimento em que o rapaz alega que a tragédia aconteceu após uma “brincadeira”.

No vídeo é possível notar que, por volta das 4h23, Rafael estaciona o automóvel em frente a uma loja na Avenida Afonso Pena. Antes de descer, ele se aproxima da vítima por alguns segundos. Cambaleando, sai do carro e se joga em cima do capô. Minutos depois, Mariana sai do banco do passageiro e passa a guiar o veículo com o namorado em cima. Eles andam por alguns metros até sumirem do alcance das câmeras.

As imagens trazem novos indícios e podem dar outro rumo às investigações. À princípio, a informação que se tinha era a de que Mariana foi atropelada depois de subir no carro para tentar impedir o namorado de dirigir embriagado. Por esse motivo Rafael passou a ser investigado por feminicídio. Caso se confirme que o atropelamento aconteceu após a “brincadeira”  de mau gosto, a tipificação do crime pode mudar.

Questionada, a delegada responsável Pelo Caso Joilce Silveira afirmou que o vídeo não prova a versão, no entanto, que tudo indica que o que foi dito por Rafael seja verdade.

O caso - O acidente aconteceu por volta das 4h30 do sábado. Rafael foi preso em flagrante, no local da tragédia, por dirigir embriagado – ele passou por teste do bafômetro que apontou 0,89 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões – e será investigado por feminicídio. A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) vai apurar se houve intenção de matar ou dolo eventual (quando o autor assume o risco de provocar a morte de alguém).


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