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Capital

Para recuperar tempo perdido, educação infantil voltou às aulas em janeiro

Aulas foram retomadas no último dia 11 de janeiro em algumas escolas privadas da Capital

Lucia Morel e Marcos Rivany | 21/01/2021 16:39
Apesar do início antecipado do ano letivo 2021, muitas salas ainda estão vazias. (Foto: Marcos Rivany)
Apesar do início antecipado do ano letivo 2021, muitas salas ainda estão vazias. (Foto: Marcos Rivany)

Na tentativa de recuperar o ano praticamente perdido de 2020 na Educação Infantil, algumas escolas começaram as aulas mais cedo. Mesmo as que mantém as chamadas Colônia de Férias, usual em janeiro, decidiram iniciaram o ano letivo.

As regras para o retorno seguem as mesmas estabelecidas no ano passado, quando parte da rede particular retomou as aulas presenciais, com limite de alunos por sala, aferição de temperatura na entrada e muito álcool gel.

A Cheiro de Alecrim, no centro de Campo Grande, retomou as aulas no último dia 11 de janeiro, assim como a Materna, no bairro Jardim dos Estados. Na primeira, apesar de crianças muito pequenas, a diretora Graziele Sene de Melo, 42, diz que houve necessidade de antecipar o ano letivo para que as perdas pedagógicas não fossem maiores.

“Ficamos muito tempo parados ano passado. Então, pra tentar compensar a parte pedagógica, retornamos antes”, comentou, enfatizando que não existe recuperação financeira com o retorno antecipado. “Não tem como ganhar, porque usualmente, os funcionários estariam em casa, mas estão vindo trabalhar”.

Segundo ela, normalmente, as aulas retornariam em 5 de fevereiro, mas diante da necessidade, houve a antecipação. Lá, a Colônia de Férias ocorreria até 21 de janeiro, mas com as aulas voltando mais cedo – 11 para berçário e maternal e 18 até o jardim IV – ela não aconteceu.

Na Materna, a diretora Ana Luisa Bittencourt, 47, disse que é comum as aulas voltarem mais cedo lá, principalmente porque os pais trabalham e precisam deixar os filhos aos cuidados da escola.

No entanto, comentou sobre as perdas letivas de 2020. “As escolas foram muito sacrificadas. Acompanhamos as escolas voltando em outros países, mas aqui no Brasil não e nisso, acabamos perdendo muitas matrículas”, disse.

Funcionando com 50% de ocupação, conforme prevê o decreto municipal 14.508 de 26 de outubro de 2020, Ana Luísa comenta que o mais difícil é conseguir com que as crianças mantenham o distanciamento. “Reduzimos a circulação de adultos, dos pais principalmente, porque as crianças, até tentamos o distanciamento no começo, mas é virar as costas que elas se juntam”, analisa.

As regras biossanitárias são seguidas à risca nas duas instituições visitadas, com salas de aula sem lotação e professores de máscara. Álcool em gel também foi visto nos espaços e até há troca de sapatos pelos alunos, que não entram com o calçado que vieram de casa.

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