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Capital

Vídeos ajudam a traçar rota de fuga do assassino de “Playboy da Mansão”

A vítima morreu após ser atingida por cinco tiros de pistola 9 milímetros na calçada da Cachaçaria Brasil, em Campo Grande

Geisy Garnes e Liniker Ribeiro | 19/10/2018 18:39
Crime aconteceu na calçada da Cachaçaria Brasil (Foto: Henrique Kawaminami)
Crime aconteceu na calçada da Cachaçaria Brasil (Foto: Henrique Kawaminami)

A Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança para traçar a possível rota de fuga feita pelo assassino de Marcel Costa Hernandes Colombo, 31 anos, conhecido como “Playboy da Mansão”, na noite de quarta-feira (17). A vítima morreu após ser atingida por cinco tiros de pistola 9 milímetros na calçada da Cachaçaria Brasil, em Campo Grande.

O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil. Segunda a delegada Daniella Kades, a principal linha de investigação aponta que o crime foi premeditado. O autor ainda não foi identificado e agora a investigação analisa imagens de câmeras de segurança tanto do momento da execução, como de estabelecimentos da região.

A intenção, conforme Kades, é traçar o possível trajeto feito antes e depois pelo suspeito. Com isso, a polícia espera identificar se o autor seguiu Marcel até o bar, se havia outro veículo como “batedor” do assassino após o crime e ainda o tempo que o motociclista “aguardou” até efetuar os disparos.

Amigos e familiares de Marcel já foram ouvidos pela polícia. “Eles estavam em uma reunião de trabalho e ficaram no bar por cerca de 3 horas”, detalhou a delegada. O empresário estava sentado numa das mesas do bar, acompanhado por dois amigos, de 18 e 34 anos, quando o atirador desceu de uma Yamaha Fazer e disparou nas costas de Marcel. O rapaz de 18 anos também foi ferido com tiro no joelho.

A vítima ficou conhecida como “Playboy da Mansão” por festas em casa de alto padrão e por ironizar equipe de reportagem após ser detido pela Polícia Militar em 2016 mostrando uma quantia em dinheiro no bolso.

Marcel foi alvo da Operação Harpócrates, realizada pela PF (Polícia Federal) em 21 de dezembro. A ação investigou a venda de produtos importados sem pagamento de impostos - crime de descaminho. Questionado, a defesa do empresário nos processos disse que Marcel não tinha relatado ameaças.

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