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Capital

Sem acordo, Consórcio pede à Justiça para mediar negociação salarial

Trabalhadores querem 13% de aumento, percentual que terá impacto no preço da passagem

Marta Ferreira | 05/12/2019 15:08
Passageiros em ponto do transporte coletivo em Campo Grande, que enfrenta impasse entre trabalhadores e Consórcio Guaicurus sobre reajuste salarial. (Foto: Arquivo)
Passageiros em ponto do transporte coletivo em Campo Grande, que enfrenta impasse entre trabalhadores e Consórcio Guaicurus sobre reajuste salarial. (Foto: Arquivo)

Sem acordo com os trabalhadores no transporte coletivo de Campo Grande, o Consórcio Guairucus, responsável pela operação dos serviços na cidade, com atendimento de mais de 200 mil passageiros todo dia, pediu a mediação do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região para tentar chegar a um acordo. O anúncio foi feito pela empresa, diante de rumores de paralisação no serviço, nesta sexta-feira (6). 

A definição é importante, também, para o processo de reajuste do processo da passagem do ônibus. São 1,5 mil trabalhadores envolvidos.

Em nota à imprensa, o consórcio informou que a intermediação foi solicitada em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande. “O intuito é continuar as tratativas com transparência, urbanidade e legalidade”, diz o texto. A definição é importante, também, para o processo de reajuste do processo da passagem do ônibus.

A reportagem tentou, mas não conseguiu falar com a entidade sindical. O TRT foi procurado e ainda não se manifestou sobre o pedido.

Negociação emperrada - Entre as exigências da categoria, está o reajuste de 13% nos salários. O consórcio oferece apenas a reposição do IGPM do período, que é de 3,97%.

Os trabalhadores também querem reajustar o valor do ticket-alimentação e a participação nos lucros, mas o grupo empresarial não quer rever esses termos.

“A população campo-grandense pode ficar tranquila, pois as diminutas intenções de paralisação, ilegítimas (não tem o aval da entidade representativa dos trabalhadores) e ilícitas (não tem amparo legal; pelo contrário, violam a Lei Federal respectiva), certamente serão descontinuadas”, afirmou a nota em relação ao risco de haver greve.

A Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) informou que não foi notificada sobre qualquer paralisação e se isso ocorrer, o consórcio pode ser multado.

 

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