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Capital

Tapa-buraco para no Carnaval e visitantes se assustam com asfalto

Amanda Bogo e Marcus Moura | 01/03/2017 13:28
 Buraco na rua Abraão Júlio Rahe, no Jardim dos Estados (Foto: Marcus Moura)
Buraco na rua Abraão Júlio Rahe, no Jardim dos Estados (Foto: Marcus Moura)

O serviço de tapa-buracos em Campo Grande parou por três dias durante o Carnaval e foi retomado nesta quarta-feira (1º). A paralisação das obras e a grande quantidade de buracos que ainda existem nas ruas da Capital chamaram a atenção tanto dos campo-grandenses quanto de quem veio de outros locais e esteve na cidade para aproveitar os dias de festa.

Situação na rua Elvira Coelho Machado também é crítica (Foto: Marcus Moura)
Situação na rua Elvira Coelho Machado também é crítica (Foto: Marcus Moura)

“Eu sou de Corumbá, vim trazer meu neto para cá, dei umas voltas no Centro e tem cada buracão. Esse aqui da rua está um perigo, quem vem a noite não tem como ver. Até em Corumbá o asfalto é melhor”, opinou a aposentada Marilene Leite Campos, 67 anos, que transitava pela Rua Abraão Julio Rahe, no Jardim dos Estados, região central. Sobre o hiato durante as festividades, disse que "o povo sempre para no Carnaval, é mania de brasileiro”.

A funcionária pública Marina da Cruz Vieira, 38, veio de Piracicaba (SP) para visitar uma amiga e disse que ficou assustada com a situação das vias de Campo Grande, em especial com a Rua Elvira Coelho Machado, no bairro Miguel Couto, região central. “Arrumar motivo para não trabalhar é o maior mal do brasileiro. Tinha que ter tapa buraco vinte e quatro horas por dia, principalmente a noite para não bagunçar o trânsito”.

Convivência - O comerciante Itamar Barros, 60 anos, trabalha como borracheiro na Rua Manoel de Oliveira Gomes, no bairro Maria Aparecida Pedrossian, região leste, há 16 anos, e conta que é frequente receber clientes com carros danificados por quedas em buracos. “Atendo situações como essa todos os dias. Não gosto muito, prefiro ganhar meu dinheiro com outras coisas, porque dependendo do tipo do furo, não tem conserto”. Sobre a paralisação do serviço, declarou com bom humor que “todo mundo tem o direito de descansar, mas vamos arrumar a buraqueira antes”.

Há vinte dias, o segurança Edson Pereira da Silva, 35 anos, sofreu um acidente enquanto transitava de bicicleta pela rua Raquel de Queiroz, no bairro Aero Rancho, região sul. “Estava saindo do serviço e estava chovendo, o que mascarou o buraco. Do nada caí dentro de uma cratera, entortou toda a minha bicicleta”.

Serviço - Conforme informou a Prefeitura de Campo Grande, por meio de sua assessoria de imprensa, os trabalhos foram retomados na manhã de hoje, e estão sendo realizados no centro e nas regiões do Imbirussu, Prosa, Anhanduizinho, Bandeira, Lagoa e Segredo. 

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