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Capital

Suspeita de matar mãe e padastro com ajuda do namorado fugiu para a Capital

Casal deixou Corumbá na noite de ontem, logo após a família da vítima registrar boletim de ocorrência por desaparecimento

Geisy Garnes | 24/11/2017 17:08
Vítimas estavam desaparecidas desde o dia 12 de novembro (Foto: Arquivo pessoal)
Vítimas estavam desaparecidas desde o dia 12 de novembro (Foto: Arquivo pessoal)

A jovem suspeita de matar, com ajuda do namorado, a própria mãe e o padrasto em Corumbá - a 444 quilômetros de Campo Grande - fugiu da cidade na noite desta quinta-feira (23), logo após o desaparecimento das vítimas ter sido denunciado à polícia. O casal, que está foragido, teria embarcado em um ônibus para a Capital às 23h30 de ontem.

Paulo Mariano Pinto e Marilene Ledesma Ferreira, de 58 e 53 anos, foram vistos pela última vez no dia 13 de novembro e só foram encontrados na manhã desta sexta-feira (24), já sem vida. Os corpos estavam enterrados em buraco feito na varanda da casa em que vítimas e autores moravam.

Conforme apurado pela polícia, os quatros moravam juntos e durante todos os dias que o casal ficou ‘desaparecido’, a filha e o genro de Marilene não se preocuparam em registrar o caso e permaneceram no local todos os dias.

De acordo com a Polícia Civil, foram os sobrinhos de Paulo, que estranhando a ausência do tio, resolveram procurar a polícia nesta quinta-feira. No mesmo dia, a filha de Marilene e o namorado dela compraram passagens para Campo Grande. O casal embarcou para a Capital no ônibus das 23h30.

Antes de fugir, os autores venderam parte dos móveis da casa e arrecadaram cerca de R$ 1,2 mil. O comprador foi localizado e ouvido pela polícia. Em depoimento contou que em momento nenhum desconfiou do vendedor e genro da vítima, já que ele tirou os “eletrodomésticos da própria casa e durante o dia”. Os dois, que não tiveram o nome divulgado, são procurados pela polícia para prestar esclarecimentos.

O caso - De acordo com o site Diário Corumbaense, após dias sem notícias do casal, familiares resolveram ir na casa em que eles moravam. Após arrombarem o portão, os parentes encontraram uma pequena área da varanda em construção, com areia fina revirada.

"Resolvemos cavar um local na varanda da casa e achamos umas placas de madeirite de guarda-roupa, tiramos as placas e na hora que eu coloquei a alavanca e levantei até o fundo saiu um edredom e senti um cheiro forte de “carniça” e percebemos que o edredom estava com sangue. Acionamos a PM e a Perícia", contou Carlos Alberto Júnior, cunhado de Paulo ao site local.

A casa foi isolada e a perícia confirmou os dois corpos enterrados na varanda. Paulo e Marilene viviam junto há cerca de 10 anos.

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