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Capital

Vizinhos fazem silêncio sobre incêndio na casa de suspeito de matar Kauan

Rafael Ribeiro e Guilherme Henri | 24/07/2017 08:39
Frente da casa de suspeito preso pelo crime amanheceu com os vidros quebrados depois de incendiada (Foto: André Bittar)
Frente da casa de suspeito preso pelo crime amanheceu com os vidros quebrados depois de incendiada (Foto: André Bittar)

A casa que é apontada como moradia do homem de 38 anos apontado pela polícia como suspeito de estuprar e matar o menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9, amanheceu com os vidros das janelas e portas quebrados e forte cheiro de chamuscado vindo do interior do imóvel, no bairro Coophavila II (zona sul de Campo Grande), após ter sido alvo de invasores na noite do último domingo (23).

Segundo os Bombeiros, o crime ocorreu por volta das 21h30. Três unidades foram acionadas para o imóvel e controlaram as chamas. Não foi informada nenhuma hipótese suspeita parta as causas do incêndio.

“Não escutamos nada. Só por volta das 23h eu escutei os Bombeiros chegando à casa para controlar as chamas”, disse um dos vizinhos ao Campo Grande News, que preferiu não se identificar.


Visivelmente, a ação foi na área interna da casa, já que do lado de fora, exceto pelos vidros quebrados, não havia sinais de fogo.


O imóvel está vazio desde a prisão do suspeito pela Polícia Civil, motivo de surpresa por parte dos vizinhos. Muitos descrevem o homem, que morava há três anos no local, como alguém muito educado, prestativo, que quase não recebia visitas e sempre andava bem vestido.


“Nunca ninguém esperaria que ele fosse capaz de algo desse tipo”, disse outra vizinha. “Era uma pessoa acima de qualquer suspeita. Mas preferimos esperar antes de julgá-lo.”

Apesar das descrições, os vizinhos dizem que o suspeito não frequentava a casa deles e também eles não iam à sua. Também alegaram não conhecer ninguém da família do homem.

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