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Interior

Contra a municipalização da saúde, índios guarani fecham trecho da 163

Bloqueio na Ponte Ayrton Senna fica entre Mundo Novo e Guaíra, no Paraná

Danielle Valentim | 25/03/2019 09:45
Apesar do fogo, protesto é pacífico e PRF acompanha. (Foto: Direto das Ruas)
Apesar do fogo, protesto é pacífico e PRF acompanha. (Foto: Direto das Ruas)

Com cartazes, galhos e fogo, índios avá-guarani fecham desde às 7h, desta segunda-feira (25), os trechos do km 1 e km 350 da BR-163. O protesto contra a municipalização dos serviços de saúde indígena se encontra na Ponte Ayrton Senna, sobre o Rio Paraná, que liga Mundo Novo e Guaíra, no Paraná.

O manifesto interrompe o tráfego de pessoas, veículos e cargas na dívida do Paraná com o Mato Grosso do Sul. Não há prazo para desocupação.

O grupo indígena distribuído, principalmente entre o centro-oeste do Brasil, leste da Bolívia, oeste do Paraguai e noroeste da Argentina, não aceita mudanças do governo federal e reivindica a presença do prefeito paranaense.

Apesar de fogo, protesto é pacífico e PRF (Polícia Rodoviária Federal) acompanha.

Mudança - No último dia 20, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou mudanças na estrutura da pasta que impactam diretamente as diversas etnias espalhadas pelo país.

A proposta que prevê a extinção da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que passaria a atuar como um departamento, incorporando os serviços destinados às aldeias a uma nova Secretaria Nacional da Atenção Primária.

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