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Interior

Operação termina com prejuízo de 12,5 milhões de dólares a traficantes

No lado paraguaio da fronteira, pelo menos 415 toneladas de maconha foram destruídas

Helio de Freitas, de Dourados | 28/07/2022 12:32
Agente da Senad sobre fardos de maconha encontrados em acampamento narco (Foto: Divulgação)
Agente da Senad sobre fardos de maconha encontrados em acampamento narco (Foto: Divulgação)

Desencadeada em conjunto com a Operação Ágata Oeste (no lado brasileiro da fronteira), a Operação Basalto, no Paraguai, chega ao fim nesta quinta-feira (28) com rombo nas finanças das organizações criminosas que dominam o tráfico de drogas na linha internacional com Mato Grosso do Sul.

Balanço divulgado nesta manhã pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) aponta prejuízo de 12,5 milhões de dólares ao crime organizado. No lado paraguaio, além da Senad, participaram o Ministério da Defesa Nacional, Ministério do Interior, Comando de Operações de Defesa Interna, Polícia Nacional e Ministério Público.

Segundo a Senad, as ações coordenadas pelos dois países tiraram de circulação pelo menos 415 mil quilos de maconha pronta, principalmente em incursões no Departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero. O PCC (Primeiro Comando da Capital) seria o principal comprador da droga, segundo a agência paraguaia.

Também foram desmantelados 18 centros de processamento da droga e 57 acampamentos narcos, além da destruição de quatro pistas clandestinas usadas por traficantes de cocaína no Parque Nacional Paso Bravo de Concepción, perto de Caracol (MS).

Nos sete dias da operação também foram apreendidas duas caminhonetes usadas pelos traficantes e recuperados um trator e uma caminhonete roubados no Brasil. Essa foi a primeira vez que Brasil e Paraguai fizeram operação simultânea combinada e coordenada na região de fronteira.

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