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Cidades

Líder de quadrilha já foi preso com fuzil

Redação | 26/05/2010 19:19

O investigador de polícia de Campo Grande já havia sido preso no início de agosto de 2008 por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, sendo um fuzil calibre 223 de fabricação tcheca e um revólver de calibre 357 da marca Rossi.

Hoje, ele foi preso novamente, durante Operação Ali Babá, desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Em 2008, o policial civil participava de uma negociação de armas de fogo na avenida Hiroshima, próximo ao Parque Sóter, quando foi pego.

Preso, acabou sendo encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil. O processo deste caso está em grau de recurso no Tribunal de Justiça estadual, após a condenação em primeira instância.

Agora, o investigador é apontado como o líder da quadrilha que participava de esquema de extorsão e desvio de cargas apreendidas. Junto com ele foram presos o investigador de polícia da 3ª DP, Delson Silva Silveira, o soldado da polícia militar da Companhia de Guarda e Escolta, Vilmo Vitor Chimenez e os civis Felipe Moreira Barreto e Juarez Pereira da Silva, que já estava preso antes da operação.

De maneira geral, os policiais eram informados sobre tráfico e carregamentos de drogas e ao recolheram o entorpecente, não registravam a ocorrência, deixando os bandidos livres e desviavam a droga.

Em outra situação, a quadrilha apurava casos de veículos roubados e, se os encontrassem, não devolviam aos donos, vendendo para terceiros.

A Operação Ali Babá teve início com a prisão do investigador do 5° DP Cleber Sebastião da Silva Magalhães em abril deste ano. Cléber foi preso na BR-262, quando transportava 14 quilos de cocaína em um Renault Logan, que tinha placas clonadas de um carro pertencente à Sejusp (Secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública).

Depois da prisão de Cléber, a Corregedoria da Polícia Civil já desconfiava da realização de esquema envolvendo policiais.

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