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Cidades

Presos durante operação “Bad Family” podem ser transferidos para o RJ

Dupla vai ficar detida em presídio localizado na região da fronteira entre MS e o Paraguai

Guilherme Henri | 17/01/2019 17:33
Thiago Aparecido Boldrini (Foto: Divulgação)
Thiago Aparecido Boldrini (Foto: Divulgação)

Os presos na Operação Bad Family, Gedielson Ximenes Pedro e Thiago Aparecido Boldrini permanecerão detidos em presídio localizado na região da fronteira, informou o delegado responsável pelas ações no Estado, Reginaldo Salomão.

A unidade penal não foi informada. A medida, conforme delegado, é pela segurança, já que o grupo investigado é suspeito de fornecer drogas para a facção criminosa Comando Vermelho.

“Eles passarão por audiência de custódia e quem vai decidir se serão transferidos ou não para o Rio de Janeiro é o juiz de lá. Porém, outra alternativa é ouvi-los por carta precatória”, esclareceu o delegado.

As ações no Estado se resumiram na prisão dos dois envolvidos. No total, três delegados, 15 investigadores e três inspetores do estado carioca participaram da operação em Mato Grosso do Sul.

Operação - A Operação Bad Family, foi realizada nesta quinta-feira (17) em três estados brasileiros contra tráfico de drogas e armas. No total, 13 pessoas foram presas.

Dos quatro alvos em MS, dois foram encontrados em Paranhos – cidade a 469 quilômetros de Campo Grande. Os outros dois estavam no RJ.

Um dos detidos é Gedielson Ximenes Pedro, irmão de Edson Ximenes Pedro, apontado pela polícia como líder da quadrilha responsável por fornecedores de drogas e armas a comunidades do Rio de Janeiro.

O segundo preso foi identificado como Thiago Aparecido Boldrini. Essa é a segundo passagem dele por tráfico em Mato Grosso do Sul. Em 2013 foi flagrado com porções de cocaína escondidas no painel de um Volkswagen Gol na cidade de Água Clara – a 198 quilômetros da Capital.

Na data, contou à polícia que decidiu vender droga para conseguir pagar uma cirurgia para a mãe. Detalhou que comprou 400 gramas de cocaína fiado e dividiu em vários papelotes que venderia por R$ 250 cada. Com os lucros, pagaria a dívida com o traficante, cerca de R$ 7 mil, e ajudaria a família.

Entenda - As investigações da Operação Bad Family, realizada pela 25ª DP (Delegacia de Polícia) do Rio, apontam Edson e vários familiares como integrantes de uma quadrilha responsável por abastece em larga escala as principais comunidades da região metropolitana do Rio com drogas e armas.

Segundo a polícia, com o auxílio da esposa, irmãos e cunhado, “Pelincha” fornecia mensalmente cerca de duas toneladas de maconha e meia tonelada de cocaína aos complexos do Alemão, da Maré, do Lins e Jacaré, além dos municípios de Cabo Frio e Nova Friburgo, no interior do Rio, e em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.

Com vendas de drogas em atacado a quadrilha movimentava valores que ultrapassavam R$ 200 milhões ao ano.

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