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Esportes

A caminho de São Petersburgo, brasileiros ainda agitam a vida em Rostov

Distante 1.793 de Rostov on Don, a próxima escala dos brasileiros na Copa 2018 será a segunda maior cidade da Rússia com 4,8 milhões de habitantes

De Rostov on Don, sul da Rússia, Paulo Nonato de Souza | 18/06/2018 16:14
Mesmo sem a Seleção, brasileiros marcaram presença nas ruas e nos points de Rostov on Don ao longo do dia e também à noite. Nesta terça-feira, o caminho será para São Petersburgo (Paulo Nonato de Souza)
Mesmo sem a Seleção, brasileiros marcaram presença nas ruas e nos points de Rostov on Don ao longo do dia e também à noite. Nesta terça-feira, o caminho será para São Petersburgo (Paulo Nonato de Souza)

A Seleção Brasileira se despediu de Rostov on Don ainda na madrugada de domingo para segunda-feira, no horário local, em voo fretado com destino a Sochi, distante 540 km, onde mantém a sua base de treinamento na Copa do Mundo da Rússia.

Mas muitos torcedores brasileiros permaneceram em Rostov nesta segunda-feira. Ao longo desta segunda-feira na Voroshilovsky prospekt, uma das principais vias desta cidade de 1,2 milhão de habitantes, foi fácil cruzar com gente do Brasil, muitos carregando a bandeira ou vestindo a camisa da Seleção.

Ainda se ouvia muita reclamação pelo placar de 1 a 1 na estreia diante da Suíça. Mas também havia o sentimento de que o time não jogou mal, e que o árbitro mexicano César Ramos foi responsável pelo empate frustrante ao não marcar falta de Steven Zuber no zagueiro Miranda, no lance do gol suíço, e deixar de dar pênalti em Gabriel Jesus, puxado pela camisa dentro da área.

“O Brasil não jogou mal. Acho que a gente saiu do jogo com a sensação de que teria todas as condições de vencer o jogo. O árbitro mexicano prejudicou a nossa Seleção e o legal que isso não é desculpa nem justificativa. O Brasil mostrou força”, declarou o paulistano Fernando de Paula Salamão.

Agora à noite o clima era de festa no restaurante batizado pelos brasileiros de bar-balada na área de barzinhos e restaurantes na margem do rio que dá sobrenome à cidade com 1.950 km de extensão Don, o rio Don, de frente para o Rostov Arena, o estádio que além de Brasil x Suíça receberá três jogos da fase de grupos e um das oitavas de final.

A noite de segunda-feira ainda foi de agito de brasileiros no bar-balada na margem do rio Don, o rio que dá sobrenome à cidade
A noite de segunda-feira ainda foi de agito de brasileiros no bar-balada na margem do rio Don, o rio que dá sobrenome à cidade

“É melhor começar assim do que largar goleando e depois cair de produção. Todo mundo sabe da força da Seleção, e acredito que foi um susto para que o Tite faça correções”, comentou Carlos Juliano Pedroso, de Santa Catarina.

Junto com mais três amigos curtem suas últimas horas de Rostov on Don porque nesta terça-feira eles seguem para São Petersburgo, a cidade russa do segundo jogo do Brasil na Copa do Mundo de 2018, sexta-feira, às 8h (MS), contra a Costa Rica. “Não pode é empatar ou perder para a Costa Rica. Aí será o fim”, sentenciou ele, enquanto provava da cerveja de nome Baltika, de produção russa. “Vocês sabiam que Rostov é a capital da cerveja neste país? Pois é, a Rússia não é só vodka. Aqui também se toma cerveja”, comentou.

Além de brasileiros, muitos suíços ainda desfilaram orgulhosos por Rostov on Don nesta segunda-feira. Era comum suíço provocar quem estivesse de verde e amarelo pelo empate de 1 a 1. “O que foi frustração para vocês, já para nós é comemoração. Não é sempre que uma seleção como a Suíça consegue segurar o poderoso Brasil”, disse Marcel Geiniger, devidamente paramentado com camisa e chapéu nas cores suíças.

POR DENTRO DA COPA – Com o enviado especial Paulo Nonato de Souza, o Campo Grande News estará nos passos da Seleção Brasileira e de todos os acontecimentos que vão envolver o Mundial da Rússia. Veja esta e outras notícias no Canal Copa 2018.

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