Dólar cai com queda do desemprego e bolsa renova recorde histórico
Moeda fecha a R$ 5,33 enquanto índice da B3 avança a 159.277 pontos
O dólar caiu nesta sexta-feira (28), quando investidores reagiram à queda do desemprego no Brasil, em um pregão com baixa liquidez nos Estados Unidos, e terminou o dia cotado a R$ 5,33, visto que o avanço do mercado de trabalho reduziu a procura pela moeda. O movimento ocorreu na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), em São Paulo, durante sessão influenciada por expectativas sobre juros americanos. A desvalorização refletiu o impacto do índice de desemprego no menor nível desde 2012.
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O dólar encerrou a sexta-feira (28) em queda, cotado a R$ 5,33, influenciado pela redução do desemprego no Brasil, que atingiu o menor nível desde 2012, com taxa de 5,4% no trimestre encerrado em outubro. A sessão foi marcada por baixa liquidez devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. O Ibovespa alcançou novo recorde histórico ao atingir 159.277 pontos, impulsionado pelos papéis do Itaú e da Vale. O pregão foi afetado por uma paralisação de 11 horas nos sistemas da CME, maior operadora de bolsas do mundo, após falha no sistema de resfriamento de data centers.
O Ibovespa subiu 0,58%, atingiu 159.277 pontos e renovou o recorde histórico, impulsionado pelos papéis do Itaú e da Vale, que anunciaram distribuições bilionárias aos acionistas. O desempenho positivo ocorreu em meio ao recuo das ações da Petrobras, que apresentou o Plano de Negócios 2026-2030 com previsão de US$ 109 bilhões em investimentos. A sessão contou com volume reduzido devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.
O dólar acumulou queda semanal de 1,22%, registrou baixa mensal de 0,83% e somou recuo anual de 13,67%, enquanto o euro também apresentou desvalorização. O movimento acompanhou a leitura de que o mercado de trabalho mostrou força, com taxa de desemprego de 5,4% no trimestre encerrado em outubro. A taxa ficou abaixo da projeção do mercado e indicou estabilidade da ocupação.
O país registrou 5,9 milhões de pessoas desocupadas, menor patamar da série iniciada em 2012, com queda trimestral e anual no número de trabalhadores sem emprego. O quadro revelou manutenção da informalidade em nível elevado, apesar da melhora no indicador geral. Analistas avaliam que a taxa tende a se estabilizar e encerrar 2025 na faixa de 5,5%.
A sessão global foi marcada por paralisação de 11 horas nos sistemas da CME (Chicago Mercantile Exchange), maior operadora de bolsas do mundo, após falha no sistema de resfriamento de data centers da empresa CyrusOne. O problema afetou contratos de moedas, commodities e índices internacionais e gerou alerta sobre a estrutura das negociações. A retomada ocorreu no início da manhã, com impacto limitado pelo baixo volume de negócios.
As bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta, com avanços nos índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, em meio ao ambiente de liquidez menor. As praças da Europa também subiram, impulsionadas pela expectativa de cortes nos juros americanos e por avanços diplomáticos no leste europeu. Os mercados asiáticos registraram movimentos mistos, com destaque para ações de tecnologia na China e em Hong Kong.
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