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Jogo Aberto

Após saída de juiz, 15 disputam vara para julgar poderosos

Aline dos Santos, José Roberto e Adriel Mattos | 05/05/2022 06:00
Juiz David de Oliveira Gomes Filho está de partida da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Juiz David de Oliveira Gomes Filho está de partida da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande. (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

Disputa – Quinze magistrados se candidataram para assumir a 2ª Vara de Direitos de Difusos Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande. A vaga foi aberta pela saída do juiz David de Oliveira Gomes Filho.

Inscritos – A lista de inscritos tem nomes como do juiz Roberto Ferreira Filho, que atua na área criminal da Lama Asfáltica e Omertà. Uma das heranças para quem assumir a 2ª Vara de Direitos é a sentença na ação de improbidade contra políticos réus por articularem a cassação de Alcides Bernal na Coffee Break.

O buraco é mais embaixo – O MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional) leva mesmo a sério a superstição de que obra sob a superfície não dá ibope. De quase R$ 6 milhões previstos em orçamento para nove estados, destinou a modesta quantia de R$ 376 mil e pouco para a continuidade de uma obra de saneamento básico em Corumbá (MS), única cidade beneficiada no Estado.

Só metade tem esgoto – Segundo o Instituto Água e Saneamento, a cidade de Corumbá tem 112 mil habitantes. Destes, 51,08% da população é atendida com esgotamento sanitário, abaixo da média estadual de 55,97% e do país que é de 65,87%. Além disso, mais da metade da população (54.509) não tem esgoto coletado.

Merecia mais – O recurso do MDR – R$ 376 mil e pouco – é para garantir a preservação do meio ambiente, dizem. Corumbá está inserida em dois biomas – Cerrado e Pantanal –, e em plena região hidrográfica Paraguai. Merecia um pouco mais.

Movimento – A reabertura da Assembleia Legislativa, nesta semana, pouco mudou na rotina. Prefeitos, vereadores e cidadãos até voltaram a frequentar os gabinetes, mas nas sessões, quase não há público. Acostumados com o regime remoto, parte dos deputados têm preferido continuar participando por videoconferência.

De novo - Dois dias após a abertura da Assembleia Legislativa ao público, o deputado estadual João Henrique Catan (PL) informou que está com covid. Ele já pegou a doença antes. Foi o 6º deputado a testar positivo em 2020. Desta vez, os sintomas também são leves e o deputado disse que vai participar das sessões remotamente.

Finalmente – Depois de certa “polêmica”, o projeto de lei que cria o Dia do Repórter Fotográfico Valdenir Rezende foi finalmente aprovado em segunda discussão pela Assembleia Legislativa, na quarta-feira (4). “Teve questionamento, mas com conversas individuais que tive sobre a importância de homenagear esse profissional, tivemos a aprovação por unanimidade”, comentou o deputado estadual Márcio Fernandes (MDB).

Comissão – A Câmara de Campo Grande oficializou a criação de uma comissão para se debruçar sobre o projeto de lei que cria uma política de apoio a motoristas de aplicativo, por meio de uma cooperativa da categoria que irá administrar um aplicativo próprio. A criação do grupo foi acordada em audiência pública no mês passado e é composta por representantes dos motoristas, do Legislativo e da prefeitura.

Pompa e circunstância – Reconduzido para mais dois anos no cargo, o procurador-geral de Justiça Alexandre Magno Lacerda tomará posse no dia 19 de maio. Ele foi candidato único na eleição realizada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul em março, sendo nomeado pelo governador no mesmo mês. A solenidade será transmitida ao vivo pelo portal do MPMS na internet.

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