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Jogo Aberto

Nem dinheiro garante vaga a doente psiquiátrico na Capital

Marta Ferreira | 25/07/2017 06:00

Sem vagas – Procurar um leito para internação psiquiátrica em Campo Grande se transformou em calvário mesmo para quem tem recursos e plano de saúde. Nem o Sanatório Nosso Lar tampouco a clínica particular Carandá, na avenida Mato Grosso, têm lugar.

Lotada – A clínica particular tem 30 vagas. Todas estão ocupadas, segundo apurou a coluna. Na semana passada, não havia espaço, por exemplo, para Breno Solon Borges, filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Tânia Garcia Borges, que conseguiu decisão prevendo internação, sob alegação de doença psiquiátrica, após ser preso por tráfico de drogas.

Conselheiro – O prefeito Marquinhos Trad tem como uma de suas marcas dar recomendações ao público em seus discursos. Ontem foi a vez de orientar aos guardas municipais que trabalham em postos de saúde da Capital, e participavam de curso, a melhorar a receptividade nestes locais.

Tudo é digno– O chefe do Executivo disse aos guardas que ajudar no acolhimento à população não deve ser considerado um serviço ‘menor’, pois tem sua importância. Ele relatou que em casa ajuda a lavar a louça e no futebol aceita ficar na reserva. “Não é isso que mostra o caráter”, disparou.

Violência – Os recentes casos de violência na Capital mostram “cada vez mais o comportamento do ser humano, que perdeu ou está perdendo seus princípios morais”, avalia Marquinhos. “O que nos preocupa é que esse índice cresce e a maneira de execução [dos crimes] tem sido mais fria, brutal e impiedosa”.

Não tem explicação– Ao comentar sobre o caso do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, que segundo a polícia foi estuprado e morto, Marquinhos revelou-se tão absurdado quanto está a população. "Não tem explicação".

Impacto – Afastado da Câmara dos Vereadores, o procurador jurídico André Scaff continua recebendo seus salários, mas em valor menor. No Portal da Transparência, entretanto, não é possível encontrar os valores. A defesa de Scaff afirma que o salário teve redução das verbas que dependem do “efetivo exercício”. A continuidade do pagamento, segundo os advogados, está prevista na lei, que considera a presunção de inocência do servidor até que se prove culpa.

Flashes - Após cerimônia na Esplanada dos Ferroviários, a deputada federal Tereza Cristina (PSB) foi convidada pelo colega de bancada, Luiz Henrique Mandetta (DEM), para tirar fotografia lado a lado. Eles não perceberam que o “cenário” de fundo era um veículo preto com adesivo do PTB. “Se o Moka ver isso vai ficar chateado”, disse, sorrindo a parlamentar, em relação ao senador Waldemir Moka (PMDB), cujo partido também tem “assediado” Tereza.

Debate – Advogados integrantes da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil) divergiram sobre qual posicionamento tomar diante da denúncia de abuso de pode da Polícia Militar, que durante ação na noite da última sexta-feira (21), em frente ao Bar Batata, nas proximidades da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, prenderam a dona do estabelecimento e uma advogada. Uma conversa no WhatsApp foi a evidência.

Deixa disso – Os ânimos se exaltaram e um dos advogados alertou: “cuidado com o que você fala” e o colega revidou dizendo que não havia gostado do tom de ameaça: “que a polícia no nosso país precisa melhor precisa”, completou este último. Foi aí que o presidente da Ordem, Mansour Karmouche, fez o papel de conciliador, pedindo que os colegas se acalmassem.

(Colaboraram Marcos Ermínio, Anahi Zurutuza, Mayara Bueno, Richeleu de Carlo e Anahi Gurgel) 

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