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Prefeitura troca comando da comunicação em Campo Grande

Anahi Zurutuza, Gabriela Couto e Adriel Mattos | 22/06/2022 06:00
No canto direito da foto, com a mão perto do queixo, Vassil Oliveira acompanha entrevista da prefeita Adriane Lopes (Foto: Gabriela Couto)
No canto direito da foto, com a mão perto do queixo, Vassil Oliveira acompanha entrevista da prefeita Adriane Lopes (Foto: Gabriela Couto)

Troca – A prefeitura resolveu nomear uma “prata da casa” para o comando da Comunicação Social da Prefeitura de Campo Grande. Quem assume é Elizabeth Cristina Oliveira Moreira, servidora antiga do setor. De férias desde ontem (21), a atual gestora, jornalista Lidiane Kober, não volta mais ao cargo no Paço Municipal. Após o descanso de 15 dias, ela deve assumir posto na campanha do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul.

Outro nome - Presente em eventos da administração municipal, chegou a ser ventilado o nome do jornalista, Vassil Oliveira, para o cargo, mas a opção foi por “Eliza”, como é conhecida a futura responsável pela Comunicação. Trazido de Goiás, Vassil está há cerca de 60 dias em Campo Grande e integra a equipe de campanha do pré-candidato Marquinhos Trad.

Gerenciador de crises – Ex-diretor-geral do jornal Tribuna do Planalto, jornal fundado em 1986 em Goiânia (GO), Vassil trabalhou em campanhas eleitorais e já foi secretário de Comunicação do governo de Ronaldo Caiado (DEM). Dentre as habilidades que ele mesmo divulga no currículo on-line, está a “gestão crises nas áreas de política e comunicação”.

Repercussão negativa - Também conforme apurado pela coluna, a prefeita andou reclamando com a Comunicação sobre a repercussão negativa de dois episódios envolvendo a sua gestão: a retirada de famílias de ocupação no Bairro Los Angeles e a greve no transporte coletivo. Embora a paralisação tenha sido “surpresa”, a prefeita gostaria de estar mais preparada para dar resposta rápida, já que a administração municipal sabia há algum tempo sobre a situação financeira insustentável das empresas do transporte coletivo.

Centralizou – Outra novidade na parte de comunicação e marketing da Prefeitura é que Adriane Lopes quer ter mais controle sobre os recursos destinados à mídia. Recentemente, ela se reuniu com representantes das agências de publicidade e alguns veículos para anunciar que, a partir de agora, todas as contratações deverão passar pelas mãos dela.

Bênçãos celestiais - Evangélico, da Assembleia de Deus Missões, o vereador Roberto Santana, Betinho (Republicanos), quer construir “Monumento à Bíblia” na praça da República (praça do Rádio Clube), centro de Campo Grande. Para tanto, convenceu seus colegas a aprovarem projeto que autoriza a prefeitura a “autorizar” a obra, já que não permite o uso do dinheiro público.

Em nome de Deus - Segundo o vereador, o monumento serviria para exaltar a relevância do Livro Sagrado para os cristãos, sem a utilização do dinheiro do contribuinte. Seria construído e mantido com doações de particulares e instituições privadas, garante o vereador. O papel do poder público seria apenas para permitir o uso do espaço para a homenagem.

Piadinha - A importância de projeto que garante licença-maternidade para servidoras com mandato classista, que pode repercutir no projeto que abrange mulheres com mandato político, foi debatida no plenário da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (21). O presidente da Casa, Paulo Corrêa (PSDB), fez brincadeira com a proposta da única mulher do Legislativo estadual, Mara Caseiro (PSDB): “Se quiser engravidar, fique à vontade”. Ela não deixou passar: “Já sou avó e deixo isso pros meus filhos”, rebateu.

Apoio – A pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) afirmou que, caso a sua candidatura não chegue ao segundo turno das eleições, escolherá estar no "palanque que defende a democracia", indicando que pode apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Planalto. A interpretação é do portal Uol Notícias.

Que fique claro – A senadora por Mato Grosso do Sul foi à rede social, contudo, para deixar claro um detalhe: ela acredita que vai para o segundo turno, mesmo aparecendo com 2% da intenções de votos nas pesquisas. “O Brasil merece paz. Merece uma alternativa à polarização”.

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