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Artes

Documentário que narra a vida das crianças Guarani-Kaiowás é lançado hoje

Thaís Pimenta | 11/07/2018 06:43
A nova geração sofre com a falta de identidade e a falta de direitos ao resgate da tradição indígena. (foto: Assessoria)
A nova geração sofre com a falta de identidade e a falta de direitos ao resgate da tradição indígena. (foto: Assessoria)

Com pré-lançamento exclusivo marcado para acontecer hoje durante a "VI Kuñangue Aty Guasu – Grande Assembleia das Mulheres Kaiowá Guarani”, na Aldeia Amambai,  em Amambai, a 360 quilômetros de Campo Grande, o documentário "Guarani-Kaiowás Ivy Poty – Flores da Terra", de Camilla da Silva e Souza e Vinícius Gallon, aborda a vida de crianças na comunidade indígena, que sofrem com a falta de identidade e de direitos.

Produzido pela Rede Marista de Solidariedade, o filme faz uma contextualização da vida dos Guarani-Kaiowá, o filme destaca a importância da valorização da cultura e da identidade étnica no processo de desenvolvimento das crianças e dos jovens e aborda o cenário das políticas públicas de atenção a esses meninos e meninas.

“O documentário promove uma escuta dos indígenas, de atores da rede de atendimento, de organizações da sociedade civil e outros profissionais sobre questões sociais, políticas, culturais e identitárias da população Guarani-Kaiowá, com a proposta de contribuir para a promoção e defesa de seus direitos, em especial das crianças e jovens”, apontam os diretores do filme.

Jaqueline Gonçalves, uma das organizadoras do evento que recebe o pré lançamento diz que a exibição do documentário será importante para fomentar e ampliar essas discussões. Lucas José Ramos Lopes, outro coordenador, adiantou que “Nós demos prioridade para que os Guarani-Kaiowás fossem os primeiros a ter acesso ao conteúdo produzido”.

Para ele, “o evento é uma oportunidade de apresentar o resultado do trabalho às pessoas diretamente envolvidas no documentário e, a partir disso, definir novas ações e estratégias de promoção e defesa de direitos, em conjunto com os atores locais”.

De acordo com a coordenadora do projeto, Juliana Kuwano Buhrer, “a expectativa é de que a produção contribua para os debates e formações das redes locais e seja utilizada como subsídio para os agentes que participam da formulação, implementação e monitoramento das políticas públicas”.

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