ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 23º

Comportamento

Galinha Érika dormia na cama com Débora, mas foi assassinada

Servidora pública conviveu com a amiga de penas por cinco anos, até ela morrer de um jeito traumático

Aletheya Alves | 27/06/2022 06:56
Débora Albuquerque, de 22 anos, criou galinha como bicho de estimação por 5 anos. (Foto: Arquivo pessoal)
Débora Albuquerque, de 22 anos, criou galinha como bicho de estimação por 5 anos. (Foto: Arquivo pessoal)

Depois de criar a galinha Érica com todo cuidado, levar no veterinário e até dormir com a ave na cama, a servidora pública Débora Albuquerque, de 22 anos, perdeu a amiga de 5 anos de um jeito traumático. “Ela apareceu estrangulada em casa, fiquei triste demais. Ela era uma das coisas mais importantes da minha vida”, resume.

No mínimo peculiar, a história de Débora com Érica parece até difícil de acreditar no começo. Melhores amigas, a servidora pública e a galinha não se desgrudaram durante o tempo que passaram sob o mesmo teto e até viagens as duas fizeram juntas.

Explicando sobre como a relação começou, Débora explica que a galinha apareceu no teto de sua casa e, depois de descer para os fundos, não saiu mais de lá. “Ela era pequena e achei até que fosse um pombo quando escutei o barulho no telhado, nem liguei. Depois ela desceu, ficou por lá e a gente foi criando”, conta.

Cocó se tornou melhor amiga de Débora durante todo o tempo de criação. (Foto: Arquivo pessoal)
Cocó se tornou melhor amiga de Débora durante todo o tempo de criação. (Foto: Arquivo pessoal)

Atualmente vivendo no bairro São Jorge da Lagoa, ela detalha que já viveu por muito tempo na área rural e o amor por bichos surgiu lá. “Eu sei como eles são, mas a Cocó era diferente. Ela era tratada igual parte da minha família mesmo, amo ela até hoje”, diz Débora.

De ficar na frente do ventilador até passear no carro, a galinha fazia de tudo com a dona e até os filhotes de Érica entraram para a família. Conforme Débora conta, cada pintinho que nascia foi sendo acolhido e até hoje continuam na casa.

Depois dos cinco anos de tranquilidade e diversão com a galinha, os problemas começaram a aparecer até que o fim trágico chegou. Tudo começou com uma doença e vários tratamentos que Cocó precisou fazer, como a tutora relata.

“Eu nem sabia que veterinário atendia galinha, mas fui atrás, gastei R$ 600. Ela fez vários exames, lavagem no estômago, raio-X e ficou internada por 1 semana. Fizemos o tratamento e ela sobreviveu, mas ficou com sequelas”, explica a servidora pública.

Érica passou por bateria de exames e consultas durante tratamento. (Foto: Arquivo pessoal)
Érica passou por bateria de exames e consultas durante tratamento. (Foto: Arquivo pessoal)

Ainda em período de recuperação, Cocó foi levada para casa e, apesar de dificuldade na respiração devido a uma doença aviária, continuou dividindo os dias com Débora. Mais tranquila, Débora conta que voltou a ficar feliz devido à melhora da companheira, até que um dia chegou em casa e encontrou a Érica morta.

“Ela apareceu estrangulada, era uma das coisas mais importantes da minha vida. Me senti tão mal, não queria mais criar galinha e até mandei dois galos para o sítio e só deixei dois filhotes dela, a Juninha e a Florentina”, diz.

Ainda sem provas suficientes para saber quem foi o responsável pela morte, Débora detalha que sente falta de Érica até hoje. “Agora continuo cuidando das que ficaram aqui, mas é uma tristeza enorme. Muita gente achava estranho eu cuidar de galinha, mas a Cocó era minha parceira mesmo”, completa.

Érica e Juninha, seu filhote, viviam na casa da servidora pública. (Foto: Arquivo pessoal)
Érica e Juninha, seu filhote, viviam na casa da servidora pública. (Foto: Arquivo pessoal)

Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter. Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).

Nos siga no Google Notícias