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Meio Ambiente

Abatedouros clandestinos em assentamento são fechados

Com os proprietários, que foram multados, a PMA encontrou rifles calibre .22; multas somadas chegam a 11 mil

Maressa Mendonça | 15/10/2019 12:46
Abatedouro clandestino funcionava em assentamento de Terenos e foi fechado pela PMA (Foto: Divulgação/PMA)
Abatedouro clandestino funcionava em assentamento de Terenos e foi fechado pela PMA (Foto: Divulgação/PMA)

Dois abatedouros clandestinos localizados no assentamento Santa Mônica, em Terenos, foram fechado por policiais militares ambientais na segunda-feira (14). Um dos responsáveis pelo local, homem de 34 anos, foi multado em R$ 6 mil. O outro em R$ 5 mil. Eles também foram levados para a delegacia por porte ilegal de arma porque tinham rifles, mas acabaram liberados após pagamento de fiança.

Segundo a assessoria de imprensa da PMA, o primeiro flagrante foi feito após denúncias. Quando os policiais chegaram ao lote 98, viram o homem carneando uma novilha pendurada em uma talha.

Aos policiais, o assentado disse que tinha abatido o animal com uma faca, mas os agentes encontraram um rifle Winchester calibre 22, com sete munições e sem documentos. Esta arma é que foi usada no abate.

O veículo do infrator também foi revistado. Na carroceria da Chevrolet S10, os policiais encontraram partes do animal sob uma lona, além de uma motosserra sem documentos. O equipamento e a carne clandestina foram apreendidos. Carcaças e restos de animais abatidos em ocasião anterior também estavam queimados naquela área.

As atividades foram interditadas e o homem multado em R$ 5 mil por realizar atividade potencialmente poluidora sem licença ambiental e em R$ 1 mil pela posse da motosserra ilegal.
O outro abatedouro clandestino funcionava no lote 72, os policiais viram o homem, de 55 anos, carneando um bovino e decidiram parar. No local também foi encontrado um rifle Winchester calibre .22 sem documentos. A arma e a carne clandestina foram apreendidas e as atividades interditadas. Ele também foi multado em R$ 5 mil.

Segundo a PMA, em nenhum dos locais existia qualquer estrutura de higiene e de tratamento dos resíduos. A carne apreendida foi levada para destino adequado em um curtume por agentes da vigilância sanitária que participaram da operação.

Os homens vão responder por crime ambiental. A pena varia entre três meses em um ano.

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