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Meio Ambiente

Chuva desaloja sete famílias e leva Caarapó a acionar comitê de crise

Temporal alagou casas em vários bairros e mobilizou equipes após 100 mm em 40 minutos

Por Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 01/12/2025 21:47

Chuva forte registrada na tarde desta segunda-feira (1º) desalojou sete famílias, mobilizou equipes de atendimento e provocou alagamentos em vários bairros de Caarapó, município situado a 274 quilômetros de Campo Grande. O temporal atingiu a cidade por volta das 15h, surpreendeu moradores com a força da enxurrada e causou danos em regiões que já têm histórico de pontos críticos.

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Temporal em Caarapó, a 274 quilômetros de Campo Grande, desalojou sete famílias e provocou alagamentos em diversos bairros na tarde desta segunda-feira. Com precipitação de 100 milímetros em menos de 40 minutos, a prefeitura instalou comitê de crise para gerenciar a situação. Quatro famílias foram encaminhadas a hotéis e três para casas de parentes. O Corpo de Bombeiros resgatou moradores ilhados, incluindo crianças e idosos, sem registrar feridos. A prefeita Lurdes Portugal (PL) analisa decretar situação de emergência, enquanto equipes técnicas avaliam os danos nas áreas afetadas.

Como resposta, o Executivo Municipal instalou um comitê de crise porque o volume de 100 milímetros em menos de 40 minutos superou a capacidade de drenagem.

Conforme dados apresentados à imprensa em coletiva, transmitida ao vivo pelas redes sociais no início da noite, o Corpo de Bombeiros atendeu chamados entre 15h40 e 16h10, verificou casas invadidas pela água e orientou moradores que tentavam salvar móveis. As equipes encontraram famílias ilhadas em quartos e cozinhas, conduziram crianças e idosos para locais seguros e mapearam ruas que registraram nível de água acima do joelho. O comandante informou que ninguém ficou ferido e que todas as pessoas foram retiradas sem risco.

Ainda na conferência, a prefeitura confirmou que quatro famílias foram levadas para um hotel, apontou que outras três seguiram para casas de parentes e explicou que a assistência social acompanhou todo o deslocamento.

A prefeita Lurdes Portugal (PL) afirmou que analisa a decretação de situação de emergência, declarou que o município não recebeu alerta prévio de tempestade e defendeu que o evento superou qualquer previsão local. "Técnicos avaliarão casas atingidas nesta terça (2) para medir perdas e definir novas ações", discorre.

A administração municipal citou que o trecho próximo ao supermercado das imagens acima já apresentava problemas antigos de drenagem, reconheceu que o sistema de bocas de lobo é insuficiente e ressaltou que obras estruturais estão em estudo. A prefeita relatou que a água avançou pela Rua Felipe dos Santos com rapidez, destacou que a enxurrada arrastou entulho acumulado e disse que o entupimento agravou o cenário. Moradores relataram que a lama entrou pelas portas frontais e alcançou salas e quartos.

A prefeitura afirmou que divulgará novo boletim após concluir o diagnóstico das áreas afetadas.

Por fim, a Defesa Civil informou que equipes percorrem bairros desde o início da noite, reforçou que o atendimento segue disponível pelos telefones oficiais e registrou pedidos de ajuda de famílias que perderam colchões e eletrodomésticos. Já a SAS (Secretaria de Assistência Social) divulgou que organizará doações de roupas, fraldas e móveis, anunciou que servidores farão triagem para entrega em Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e orientou que moradores procurem unidades de assistência pela manhã.

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