Sob novo alerta de tempestade, Caarapó avalia decreto de emergência
Sete famílias ficaram desalojadas após enxurrada; moradores já retornaram para casa para iniciar limpeza
A Defesa Civil de Caarapó, distante 274 quilômetros de Campo Grande, avalia na manhã desta terça-feira (2) se o temporal que atingiu o município na tarde de ontem justifica a decretação de situação de emergência.
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A Defesa Civil de Caarapó, município localizado a 274 quilômetros de Campo Grande, avalia a necessidade de decretar Situação de Emergência após temporal que atingiu a cidade na tarde de segunda-feira. Sete famílias, totalizando cerca de 25 pessoas, precisaram deixar suas residências devido à força da enxurrada. O município registrou volume de 100 milímetros de chuva em menos de 40 minutos, superando a capacidade de drenagem. A cidade permanece sob alerta do Instituto Nacional de Meteorologia, com previsão de mais chuvas, ventos intensos e possibilidade de granizo, com riscos de novos alagamentos e quedas de energia.
O coordenador municipal do órgão, José Carlos Fagundes, informou que a equipe faz um levantamento detalhado dos estragos para embasar a decisão. Ao todo, sete famílias, cerca de 25 pessoas, entre adultos e crianças, precisaram deixar suas casas devido à força da enxurrada. Parte delas foi levada a um abrigo disponibilizado pela prefeitura; outras seguiram para residências de parentes.
Segundo Fagundes, todas as famílias já retornaram para suas casas nesta manhã para iniciar a limpeza e verificar os danos. “A Assistência Social e a Defesa Civil estão acompanhando todo o processo”, disse o coordenador.
Conforme o Executivo Municipal, o volume de 100 milímetros em menos de 40 minutos superou a capacidade de drenagem. Caarapó permanece sob alerta de tempestades emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). O aviso, válido desde as 8h55 desta terça-feira (2), indica risco de chuva entre 20 e 30 mm por hora, podendo chegar a 50 mm no total do dia, além de ventos intensos de 40 a 60 km/h e possibilidade de queda de granizo.
Segundo o instituto, há risco de cortes de energia, queda de galhos e novos alagamentos. O instituto orienta que, em caso de rajadas de vento, a população não se abrigue sob árvores, evite estacionar veículos perto de torres de transmissão e placas de propaganda e não utilize aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
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