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Na Íntegra

Contar quer disputar vaga para Senado numa frente de partidos da direita

Com 612 mil votos na disputa ao governo, ex-deputado vê casa do Congresso como essencial para conservadores

Por Maristela Brunetto | 17/09/2025 12:44


RESUMO

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O ex-deputado estadual Renan Contar, conhecido como Capitão Contar, planeja concorrer a uma vaga no Senado Federal em 2026, filiado ao PRTB. Ele acredita que a formação de alianças entre partidos da direita ocorrerá após a definição do candidato à presidência. Contar destaca a importância do Senado para limitar os poderes do STF e consolidar pautas da direita. Com experiência apenas no legislativo estadual, Contar considera mudar de partido para viabilizar sua candidatura, já tendo recebido convites de diversas legendas. Em Mato Grosso do Sul, duas vagas estarão disponíveis, com outros candidatos já se posicionando. Contar, que não ocupa cargo público, mantém contato com eleitores e busca mobilizar seu eleitorado por meio de atos públicos.

O ex-deputado estadual Renan Contar, ou Capitão Contar, como ficou conhecido, se prepara para disputar vaga ao Senado Federal em 2026. Filiado ao PRTB, partido que preside, após passar pelo PSL e PL, ele considera precoce falar sobre alianças com outras legendas do mesmo campo político, mas considera que é provável a aproximação após a definição de quem será o principal nome à presidência da República. Em entrevista ao Podcast Na Íntegra, do Campo Grande News, ele admite que o desafio é unificar vertentes da direita para vencer eventual candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição.

O Senado é o poder que consegue frear os abusos do STF, uma casa revisora e é um poder que é subaproveitado

Tendo o legislativo estadual como única experiência na política, Contar diz que busca o Senado porque a Casa é essencial para consolidar posições de temas ligados à direita, como a reformulação do STF (Supremo Tribunal Federal), limitando poderes de ministros.



Contar admite que para concretizar o projeto de chegar ao Senado, pode até mudar de partido, já tendo recebido convites de diversas legendas. No ano que vem, duas vagas serão abertas em cada Estado.

No caso de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Corrêa da Costa (PP) seguirá ainda por mais quatro anos, mas se encerrarão os mandatos de Nelson Trad Filho (PSD) e Soraya Thronicke (Podemos), que sinalizam desejo de buscar a reeleição. No mesmo campo político em que pedirá votos ainda há outros nomes postos, como do ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) e da vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL).

Ainda é cedo para falar em alianças, eu vejo com bastante cautela essa questão



Entre os nomes destacados para o Senado, Contar é o único que está sem mandato ou cargo público. Nesses quase três anos, após deixar a Assembleia Legislativa, ele diz que se mantém em contato com eleitores, cita que obteve votos fidelizados, em relação aos 612 mil obtidos no segundo turno da disputa ao Governo, quando foi derrotado por Eduardo Riedel (PP), e atos públicos são uma forma de manter o eleitorado mobilizado.