ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 17º

Política

CPI não jogou denúncias da JBS para debaixo do tapete, diz Mochi

Presidente da Assembleia citou bloqueio de bens da JBS e possível acordo judicial

Leonardo Rocha | 23/10/2017 12:16
Deputado Junior Mochi, ao lado do deputado Amarildo Cruz (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputado Junior Mochi, ao lado do deputado Amarildo Cruz (Foto: Victor Chileno/ALMS)

O presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB), afirmou hoje (23), durante evento na Fiems (Federação das Indústrias do Estado de MS), que a CPI aberta no legislativo não jogou as denúncias sobre a JBS e irregularidades em incentivos, para debaixo do tapete. "Houve investigação que resultou no bloqueio de bens da empresa".

Ele ponderou que os deputados analisaram os cinco termos de acordo entre a empresa e goverbo, e através das notas fiscais, descobriu as irregularidades e falta de investimentos, que posteriormente foram reconhecidas pela JBS. "Eles confessaram, por isso conseguimos o bloqueio (R$ 730 milhões), depois houve a ameaça do fechamento dos frigoríficos".

Mochi contou que a Assembleia teve o cuidado de conversar com os trabalhadores e propor um acordo judicial, que teve começo de conversa na última quinta-feira (19). "Marcamos uma reunião a noite e ficamos até meia-noite conversando, onde coloquei como prioridade, o ressarcimento ao Estado, garantia de empregos, pagamento de fornecedores e retomada dos investimentos".

Acordo - O presidente da CPI, o deputado Paulo Corrêa (PR), adiantou que o acordo deve ser assinado amanhã (24), com a participação de todas as partes envolvidas. "Estará os membros da CPI, governador, representantes dos trabalhadores, dos produtores e Ministério Público e da JBS".

Corrêa disse que hoje já começou a produção da minuta (acordo), mas que o juiz responsável pelo processo, Alexandre Antunes, quer o texto já na versão final, para sacramentar o acordo. "A empresa vai oferecer um bem no valor do bloqueio (R$ 730 milhões), até que se defina quanto vai ser pago e de que forma".

Ele adiantou que no dia 27 de outubro, o deputado Flávio Kayatt (PSDB) apresenta o relatório final da CPI, restando então apenas a apreciação e votação do documento, para encerrar os trabalhos da comissão. "Fizemos nossa parte, que foi investigar e recolher as prova cabíveis".

Nos siga no Google Notícias