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Política

Após invasão de plenário, deputados convocam servidores para reunião

Manifestantes contra a revisão no plano de Previdência do Servidores de Mato Grosso do Sul invadiram os plenário

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 23/11/2017 10:05
Comissão de sindicalistas em direção ao 2º piso para reunião na presidência (Foto: Paulo Francis)
Comissão de sindicalistas em direção ao 2º piso para reunião na presidência (Foto: Paulo Francis)

Depois que manifestantes contra a reforma da Previdência estadual invadiram o plenário, deputados decidiram convocar uma comissão para reunião de emergência. O grupo de seis sindicalistas está na sala da Presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul com alguns parlamentares que tentam um consenso.

O protesto para evitar que a casa de leis aprovasse em 2ª votação o projeto do governo do Estado de revisão do plano previdenciário estadual começou antes da sessão desta quinta-feira (23), aberta sempre entre 9h e 9h30.

Os deputados estaduais ocupavam o espaço da mesa de diretora quando parte dos sindicalistas e integrantes do Fórum dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul pularam a divisão entre plateia e o espaço onde ficam os parlamentares entoando “gritos de guerra” contra a proposta do Executivo estadual.

A segurança e policiais militares rapidamente foram em direção aos manifestantes e ainda tentam conter os ânimos. Um cordão de isolamento foi formado para garantir a segurança dos deputados que continuam no plenário.

Diante da situação o presidente da casa de leis, deputado estadual Junior Mochi (PMDB), abriu a sessão e a declarou imediatamente suspensa por falta de segurança.

Reforma - O texto do governo que ainda seria pautado para 2ª votação sofreu duas grandes alterações.

A principal delas “parcela” o aumento do percentual de desconto salarial para a contribuição previdenciária obrigatória. Por mês, servidores ativos terão descontados 14% dos salários só a partir de maio de 2020, mas a partir de maio de 2018, o desconto, que era de 11%, já subirá para 12% e para 13% a partir de maio de 2019.

Já o percentual de desconto patronal – contrapartida de recolhimento tirada dos cofres estaduais, no caso – sobe de 22% para 24% em maio de 2018 e chega em 25% em maio de 2019.

As bancadas do PMDB, PSDB e também os deputados Coronel David (PSC), Herculano Borges (SD), Paulo Corrêa (PR), Zé Teixeira (DEM) são a favor da reforma. Apenas os parlamentares do PT votam contra as mudanças.

Manifestantes no plenário da ALMS (Foto: Paulo Francis)
Manifestantes no plenário da ALMS (Foto: Paulo Francis)
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