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Política

Pautas sobre segurança em Brasília vão refletir em MS, dizem deputados

Em âmbito nacional, discurso "pró-arma" como tema de segurança começa a ser levantado

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 23/10/2018 12:39
Da esquerda para direita, deputados Cabo Almi (PT), Rinaldo Modesto (PSDB) e Herculano Borges (SD). (Foto: Victor Chileno/ALMS).
Da esquerda para direita, deputados Cabo Almi (PT), Rinaldo Modesto (PSDB) e Herculano Borges (SD). (Foto: Victor Chileno/ALMS).

Discussões sobre segurança pública em Brasília serão debatidas também em âmbito estadual, avaliam os deputados de Mato Grosso do Sul. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ), sinaliza a intenção de pautar as discussões “pró-arma” ainda este ano.

Para o deputado Herculano Borges (SD), o tema deve refletir em MS por meio de projetos de leis. Contudo, ponderou que a principal questão envolvendo a segurança ainda será sobre a região de fronteira que o Brasil faz com Bolívia e Paraguai.

Por sua vez, o parlamentar afirma querer pautar projetos sobre cultura e esporte, trabalhando mais pela prevenção de crimes e outros problemas sociais. Já o armamento da população não deve ganhar muita força em MS, avalia, porque trata-se de um regramento federal, cabendo ao Estado regulamentar, caso seja aprovado.

O deputado Rinaldo Modesto (PSDB), líder do governo estadual na Assembleia Legislativa, nota que a discussão sobre armas está em destaque em Brasília e avalia que o tema terá reflexo em MS. O parlamentar se diz a favor de armas somente para polícia, mas entende que “as pessoas de bem”, que preencham requisitos que vierem a ser estabelecidos, possam ter.

Lídio Lopes (Patri) lembra que o debate sobre armas ganhou destaque maior nas campanhas eleitorais e no Estado existe um “cuidado especial desde 1980”.

De despedida da Assembleia Legislativa, o deputado Amarildo Cruz (PT), que não se reelegeu, pondera que “onda Bolsonaro” tende a fazer com que o assunto “pró-arma” domine também os debates no Estado. Para ele, o melhor seria o governo estadual fortalecer e adotar regras mais rígidas na Polícia Civil e Polícia Militar.

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