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Política

Reinaldo diz que reforma política só sairá do papel se população pressionar

Lidiane Kober | 16/08/2013 15:39

Em audiência pública na Assembleia Legislativa, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou a importância de o Congresso Nacional realizar a reforma política, mas frisou que as mudanças vão sair do papel apenas se a população pressionar os parlamentares. Ele, inclusive, admitiu que o tema só ganhou destaque por conta das manifestações que, recentemente, varreram o país.

Para Reinaldo, uma das prioridades da reforma é proporcionar a redução no número de siglas políticas para acabar com os chamados “partidos de aluguel”. Ele citou como exemplo o que ocorreu na busca por aliados na disputa pela Prefeitura de Campo Grande, em 2012. O tucano relatou que houve partidos que chegaram a participar da convenção do PSDB, para apoiá-lo, e, no dia, seguinte estavam apoiando adversários. “É a ideologia do dinheiro”, criticou.

Além dele, participaram da audiência pública, proposta pelo deputado estadual Osvane Ramos (PTdoB), os deputados estaduais pelo PSDB, Marcio Monteiro, Rinaldo Modesto e Dione Hashioka. Todos foram enfáticos em defender a redução no número de partidos.

Reinaldo também disse que o PSDB defende a aprovação do voto distrital misto, em que os Estados seriam divididos em distritos. Neste sistema, parte dos candidatos ao Legislativo seria eleita pelo distrito, como se fosse uma eleição majoritária, e outra parte por lista elaborada pelo partido.

Além disso, o tucano citou outros pontos da reforma. Quanto à votação em lista, o parlamentar demonstrou preocupação caso seja aprovada a lista fechada, já que isso poderia se configurar numa “ditadura dos partidos”. “Qual seria o critério para definição da lista?”, questionou.

Segundo o proponente da audiência, com as propostas definidas na audiência, serão colhidas assinaturas físicas e eletrônicas para a propositura de projeto de lei de iniciativa popular, que posteriormente será entregue no Congresso Nacional para apreciação.

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