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Economia

Agricultores pedem ajuda para escoar safra por estradas danificadas

Renata Volpe Haddad | 09/12/2015 14:34
Durante coletiva, presidente da Famasul alega que quantidade de pontes destruídas preocupa, mas não deve atrapalhar escoamento. (Foto: Famasul)
Durante coletiva, presidente da Famasul alega que quantidade de pontes destruídas preocupa, mas não deve atrapalhar escoamento. (Foto: Famasul)

Estradas e pontes foram destruídas pelas fortes chuvas que atingiram a região sul de Mato Grosso do Sul nas últimas semanas e isso já preocupa agricultores que vão precisar escoar a safra de soja no começo de 2016. Representantes dos produtores rurais têm pedido ao governo do Estado atenção, principalmente com as regiões mais afetadas pelos estragos da chuva.

Conforme o presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária), Maurício Saito, a preocupação é com o número de pontes destruídas ou prejudicadas pelas chuvas. "Nossa principal prioridade neste momento é que o governo estadual possa atender essa demanda para que possamos fazer o escoamento básico da nossa produção", comentou durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (9).

Saito alega ainda que isso não deve atrapalhar o escoamento, já que a colheita deve acontecer em fevereiro ou março. "Temos mais de 60 dias para podermos reestruturar essas condições e acredito que o governo vai trabalhar para resolver isso. Não acredito que vá atrasar o escoamento, pois temos um tempo para resolver isso e estamos buscando alternativas para minimizar os efeitos causados pelas chuvas", alegou.

Sobre a produção, o presidente afirma que mesmo com o excesso de chuvas, principalmente na região sul do Estado, não se pode falar em diminuição de produção, pois ainda não há como levantar os estragos do plantio, na região.

Para o presidente da Aprosoja, Christiano Bortolotto, as chuvas são importantes para o bom desenvolvimento do grão e os impactos das contantes chuvas não são tão grandes. "Houve sim de forma isolada, regiões que tiveram grandes perdas pelo excesso de chuva, com chuva granizo, mas ainda bem pontuais e não são expressivas. Num contexto estadual, ainda não podemos considerar perdas na produção", avaliou.

Bortolotto também alega que o escoamento preocupa. "Nossa maior preocupação é com o escoamento da safra e conseguir colocar os grãos dentro dos armazéns, porque temos relatos de vários armazéns, que pelo excesso de chuva, o lençol freático sobe muito e cria problema na estrutura de armazenagem, gerando problema para receber o produto colhido", concluiu.

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