ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Economia

Chuva prejudica cana e moagem é 46,6% menor na 1ª quinzena de junho

Caroline Maldonado | 23/07/2015 12:52
Apesar de chuvas, total moído até meados de julho é 19,53% maior em relação ao mesmo período de 2014 (Foto: Divulgação/Biosul)
Apesar de chuvas, total moído até meados de julho é 19,53% maior em relação ao mesmo período de 2014 (Foto: Divulgação/Biosul)

Com chuvas acima do esperado, na primeira quinzena de junho foram processadas 1,25 milhão de toneladas de cana, volume 46,6% menor que o obtido no mesmo período da safra passada. Esses quinze dias foram os piores da história, ainda assim o total moído até meados de julho é 19,53% maior em relação ao mesmo intervalo de 2014.

Segundo a Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), até o momento foram processadas 17,13 milhões de toneladas. O levantamento é divulgado quinzenalmente pela entidade. A safra começou em abril deste ano e deve seguir até janeiro de 2016.

Até a primeira quinzena de junho foram produzidas 438 mil toneladas de açúcar, quantidade 14,5% maior que a produção registrada anteriormente, que foi de 383 mil toneladas. O ATR/TC (Açúcares Totais Recuperáveis por Tonelada de Cana), índice que mede a qualidade da matéria prima, atingiu 134,5 kg na primeira quinzena de julho. O volume é 4% maior que o do mesmo período da safra passada, conforme a Biosul.

No acumulado até a 15 de junho foram produzidos 230 milhões de litros de etanol anidro e 742 milhões de litros de etanol hidratado, o que resultou em 973,4 milhões de litros de biocombustível produzido, volume 24% maior que na safra 2014/2015.

Chuvas - O índice de chuvas foi de 97mm na região produtora, nessa quinzena. Isto é mais que o dobro da média dos últimos 10 anos. Com isso, Mato Grosso do Sul teve a pior produção das últimas 5 safras, nesses quinze dias.

O presidente da Biosul, Roberto Hollanda, lembra que, mesmo com as intempéries, a safra ainda é quase 20% maior que a passada e a produtividade também tem reagido positivamente. “No entanto, essa primeira quinzena foi uma das piores da história do Estado, com as usinas paradas, em média, por 12 dias”.

Nos siga no Google Notícias