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Economia

Com tecnologia, pecuaristas de MS tem produtividade acima da média

Osvaldo Júnior | 06/02/2018 13:37
Produção de leite em propriedade participante do programa Mais Leite (Foto: Divulgação)
Produção de leite em propriedade participante do programa Mais Leite (Foto: Divulgação)

Com melhoria da gestão e uso de tecnologia, grupo de pecuaristas de Mato Grosso do Sul tem produtividade 124% maior que a média estadual na produção de leite. São 743 produtores, que participam do programa ATeG (Assistência Técnica e Gerencial) Mais Leite, desenvolvido pelo Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS). No ano passado, o volume total chegou a 24 milhões de litros de leite. 

De acordo com a coordenadora do programa, Bruna Bastos, a produtividade dos pecuaristas do Mais Leite está muito acima da média do Estado. “Em Mato Grosso do Sul, a média de produção das vacas em lactação é de 3,66 litros/dia, segundo dados do IBGE (2016), enquanto que nas propriedades assistidas pela ATeG a média registrada é de 8,23 litros/dia", compara. "Isso demonstra que as vacas estão mais saudáveis e bem nutridas. É mais eficiência produtiva, graças à orientação técnica”, conclui.

Dados do Departamento de Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS, apontam que a produção média diária, em 2017, foi de 88,49 litros por propriedade. “Isso é resultado dos ajustes nos manejos reprodutivo e nutricional, muitas vezes sem precisar de investimento financeiro. Assim o animal começa a expressar o potencial leiteiro”, acrescentou Bruna.

Um dos destaques entre os participantes do programa é a Fazenda Seriema, em Camapuã, a 120 quilômetros de Campo Grande. De acordo como Senar, a propriedade chegou a produzir em janeiro deste ano 1.800 litros/dia. São 160 animais em lactação, com uma produção média diária de 11,25 litros por vaca. Todo o leite produzido é destinado a um laticínio que abastece o mercado local.

“O que mais avançou nesses três anos de assistência foi o planejamento. Conseguimos equilibrar as contas para aumentar a quantidade, já que a parte de manejo estava bem encaminhada. Ficamos todo esse tempo concentrados em buscar alternativas e soluções para controlar os custos de produção da atividade leiteira, buscando diminuir o custo por litro de leite produzido”, explica o médico veterinário e produtor rural, Eduardo Melhado.

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