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Economia

Contra Abril Vermelho, Famasul faz propaganda na TV

Redação | 16/04/2010 15:48

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) começa a divulgar nos meios de comunicação do Estado informe publicitário de incentivo à campanha da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) contra o movimento Abril Vermelho, conduzido pelo MST (Movimento Sem-Terra).

No final de semana, vídeo nos intervalos comerciais serão exibidos nas principais emissoras de TV locais e em canais rurais.

A decisão é anunciada horas depois de divulgada a primeira invasão de fazenda em Mato Grosso do Sul neste mês de abril, a Primavera, em Batayporã.

Para sensibilizar a sociedade contra os sem-terra, a CNA liga o movimento pela reforma agrária a crimes como pirataria, tráfico de drogas e tráfico de pessoas, sugerindo que o governo federal adote medidas contra as invasões de terras aos moldes de programas como o Plano de Ação de Combate à Pirataria, do Plano Nacional Antidrogas e do Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

Os fazendeiros querem o Plano Nacional de Combate às Invasões de Terra e a Força Nacional de Segurança nos Estados. O tema da "Vamos tirar o Brasil do vermelho. Invasão é crime".

Em nível nacional, as propagandas começaram a ser veiculadas no dia 14 de abril e também haverá coleta de assinaturas durante 60 dias, com o objetivo de recolher em todo o País um milhão de adesões de pessoas contrárias as invasões de terra.

"Vamos mostrar ao governo que o Brasil está dizendo não às ações criminosas do MST", afirmou a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, no dia do lançamento da campanha.

Outra iniciativa prometida pela entidade ruralista será oferecer assistência jurídica às justiças estaduais para acelerar os processos movidos por fazendeiros contra líderes do movimento e ameaça "temos uma lista com os líderes das invasões. Vamos fazer de tudo para que eles sejam punidos."

A CNA também quer que Ministro da Justiça encaminhe ofícios aos governadores dos Estados mais afetados pelas invasões "para que atuem de forma preventiva em evitar os delitos.

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