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Economia

Durante evento de pecuaristas, trabalhadores fazem protestos com outdoors

Angela Kempfer | 08/06/2011 16:55
Outdoor dentro de estacionamento do Shopping Campo Grande.
Outdoor dentro de estacionamento do Shopping Campo Grande.

Aproveitando o Congresso Internacional da Carne, em Campo Grande, empregados em frigoríficos de Mato Grosso do Sul investiram em outdoors pela Capital para criticar a falta de preocupação dos frigoríficos com a vida do trabalhador.

Com charges e a frase "Frigoríficos brasileiros são campeões mundiais em doenças profissionais", a intenção é mostrar a diferença entre o que se lucra no setor e se investe em recursos humanos.

A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Mato Grosso do Sul, que representa a categoria, comprou espaço para seis peças publicitárias em 4 avenidas de grande movimento e um hipermercado.

Os outdoors estão na Afonso Pena, Duque de Caxias, Ceará e Bandeirantes, além do estacionamento do Carrefour, que vende a carne do selo boi orgânico, produzido no Estado.

Segundo a entidade, o material serve para protestar porque a “única preocupação do setor é com a qualidade da carne e, consequentemente, o faturamento com as vendas, sem se preocupar nenhum pouco com a qualidade de vida dos trabalhadores”.

A maior reclamação é que o Congresso da Carne, realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, não coloca na pauta a questão trabalhista. “Como podem discutir o assunto carne com todas as suas vertentes, sem discutir a qualidade de vida dos profissionais que atuam nesse mercado?” questiona Vilson Gimenes, presidente da Federação.

Na lista de reclamações estão: falta de planos de saúde; não divisão dos lucros; exploração dos empregados com jornadas excessivas

Também “não ligam para as condições de saúde dos trabalhadores; Não incentivam melhoria da qualidade de vida das famílias; Se recusam a pagar salários compatíveis com a função; Criam clima de tensão e medo no ambiente de trabalho; Fazem constantes ameaças de demissão e Exercem forte pressão psicológica negativa em meio aos empregados.”, protesta a entidade.

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