Estados Unidos e China estudam compra de carne produzida em MS
Dois países podem integrar a lista dos mais de 150 que compram carne produzida no Brasil e em Mato Grosso do Sul. Conforme o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Agropecuária do Estado), Eduardo Riedel, Estados Unidos e China estudam a possibilidade de compra de carne produzida no Estado.
“Ainda esse ano, um premier chinês vem ao Brasil para negociação. Temos que lembrar que a China é um país de grande potencial. Os Estados Unidos também vem discutindo e isso é inédito”, revelou, nesta quarta-feira (30), durante o lançamento da campanha de vacinação contra a febre aftosa.
Atualmente, de acordo com o diretor Rui Fachini, da Famasul, o maior importador de carne de Mato Grosso do Sul é a Rússia, seguida de Hong Kong e do Chile. Recentemente, mais um frigorífico do Estado, localizado em Naviraí, foi habilitado a exportar carne para o país euro-asiático.
Para o presidente da federação, o espaço que o Brasil conquistou no mercado da mundial da carne é memorável. “Essa conquista foi dura e difícil. O País passou por ajustes que envolveram técnicos, produtores, frigoríficos, governos e outros. Esse status é importante para a economia brasileira e Mato Grosso do Sul é um ator importante nesse cenário, já que tem um rebanho formado por aproximadamente 21,5 milhões de cabeças”, disse.
Mercado norte-americano – A negociação dos Estados Unidos com o Brasil para viabilizar a compra de carne é inédita, destacou Riedel. “Os Estados Unidos sempre botou uma série de requisitos nessa transação, o que chamamos de barreiras não tarifárias”, explicou.
Entretanto, o país, que sempre foi auto-suficiente na produção de carne, agora estuda a possibilidade da importação, já que passou, recentemente, por situações de crises climáticas, baixa produção e aumento do consumo.
