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Economia

Famasul acusa Funai e Cimi de incitar ocupações de terra e violência

Nyelder Rodrigues | 15/08/2012 21:45

O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel, crê que o atual cenário de violência em confrontos entre indígenas e produtores rurais no Estado é incitado pelo Cimi e Funai.

Em declaração enviada pela assessoria de imprensa da Famasul, Riedel afirma que o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e Funai (Fundação Nacional do Índio) incitam a ocupação de áreas legalmente tituladas, dando guarida para que situações ilícitas sejam institucionalizadas.

A opinião é compartilhada pelo vice-presidente, Nilton Pickler. “É a invasão de propriedades que gera a violência. Quem promove e executa a invasão é responsável por ela. No entanto, há uma inversão na repercussão do fato”, comenta.

Para Pickler, a falta de atuação do poder público na resolução do problema, com ampliação ou criação de novas aldeias, deixam uma lacuna que dá suporte as ações, consideradas ilegítimas por ele.

Na última sexta-feira, índios Guarani-Caiuá ocuparam as fazendas Shekinah e Campina, exigindo a criação da terra indígena Arroyo Kora. Em decorrência da invasão, índios e agentes do Cimi atribuem aos produtores o desaparecimento durante a invasão de um indígena adolescente e a posterior morte de uma criança.

Proteção ao gado - Conforme a Famasul, os advogados do proprietário da fazenda Shekinah conseguiram nesta quarta-feira (15) a garantia do superintendente da Polícia Federal em Campo Grande, Edgar Paulo Marcon, que as cerca de 800 cabeças de gado da propriedade ganharão proteção durante a retirada delas da área.

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