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Economia

Governo e Fiems discutem reativação do Independência

Redação | 15/04/2009 07:30

A unidade do grupo Independência em Nova Andradina pode restabelecer 100% das atividades. Recentemente uma pequena parte dos funcionários demitidos foi recontratada para os abates.

Ontem, representantes da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) estiveram na Fiesp, em São Paulo, para discutir os termos da reativação do frigorífico e a criação de um novo modelo de negócios para a cadeia da carne no País.

Participaram da reunião o presidente da Fiems, Sérgio Longen, a secretária de Produção de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina, o presidente da Famasul, Ademar Silva Jr, o diretor do grupo Independência, Miguel Russo Neto e o presidente do Sindicato da Indústria da Carne de Mato Grosso do Sul, Ivo Scarcelli.

Pela proposta apresentada durante a reunião, o Frigorífico Independência reabriria a unidade de Nova Andradina, comprando à vista os animais para serem abatidos pelo grupo no Estado e, em um segundo momento, renegociando as dívidas com os pecuaristas.

Longen explicou que a Fiems, Famasul e governo buscaram a parceria da Fiesp, porque "é uma entidade de alcance nacional", no processo de negociação da reabertura do frigorífico.

O grupo, segundo o vice-presidente Miguel Russo Neto, teria um crédito de R$ 240 milhões com a União, referente ao ressarcimento da Lei Kandir, mas não consegue receber, sendo que esse montante seria suficiente para o Independência honrar dívida de R$ 200 milhões com os pecuaristas.

O presidente da Fiems explicou que o presidente da Fiesp vai discutir essa questão do ressarcimento da Lei Kandir pessoalmente com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tentar amenizar a situação financeira da empresa frigorífica.

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